Tribunal de Justiça de Pernambuco recebe 1º processo que traz Lampião como réu


Tribunal de Justiça de Pernambuco recebe 1º processo que traz Lampião como réu

A história de Virgulino Ferreira da Silva, Vulgo Lapião, ganha um um novo episódio. Trata-se do primeiro processo judicial no qual o rei do cangaço aparece como réu. A peça conta com aproximadamente 1.400 páginas manuscritas e há muito tempo era procurada por pesquisadores e historiadores que se interessam pela trajetória de Lapião.

O calhamaço, da década de 1920, chegou ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na última quarta-feira (13). O material que estava com páginas esmaecidas, foi entregue pela família de Assis Timóteo, de Triunfo, aqui do Sertão do Pajeú.

O documento está sob os cuidados da Comissão de Gestão da Memória e com o Memorial da Justiça, unidades do Judiciário pernambucano que atuam em nome da preservação da história da Justiça no Estado. O processo judicial está em fase de limpeza e conservação. Posteriormente Será digitalizado e em breve estará disponível por meio do site do Memorial Digital, que se encontra hospedado no Portal do TJPE.

Os Crimes

O processo judicial narra em detalhes os crimes pelos quais os réus, Lampião e seu bando, foram acusados. Entre eles, um homicídio que aconteceu em 20 de outubro de 1922, em São José do Belmonte, no Sertão pernambucano. Também é citado no documento a invasão da cidade e o massacre que deu fim à vida do industrial e coronel Luiz Gonzaga Gomes Ferraz.

O TJPE planeja organizar uma exposição com o material jurídico sobre o Cangaço em Pernambuco, trazendo detalhes também sobre juízes e desembargadores que atuaram nos processos. Já existe no Memorial outro processo, no qual Lampião surge como testemunha de defesa de um dos seus irmãos.

“Esse processo judicial que acabamos de receber é bastante procurado por pesquisadores e historiadores, pois é considerado um marco na história do Cangaço, já que assinala o fim definitivo da Era Sinhô Pereira e o início da trajetória de Lampião como líder de um bando de cangaceiros no Nordeste brasileiro”, explica a historiadora Mônica Pádua, chefe do Memorial da Justiça de Pernambuco.

Fonte: DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Republicação via (acessar)

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