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![Turista filma o momento exato em que raio atinge e mata guia durante trilha](https://midias.correio24horas.com.br/2023/11/27/turista-filma-o-momento-exato-em-que-raio-atinge-e-mata-guia-durante-trilha-1934041-article.jpg)
Marido de Karlla, o empresário Paulo Eduardo Santos relatou que, antes da descarga elétrica, notou sinais estranhos. "Também senti meu dedo coçando bastante e, quando a gente se aproximou do topo, ouvimos um barulho de energia", disse. O casal saiu do Mato Grosso para passear no Rio.
⚠️VEJA: Mulher filma o exato momento em que raio cai e mata um guia turístico no Rio. O homem, de 36 anos, acompanhava a turista Karlla e seu marido, durante um passeio na Pedra da Gávea. pic.twitter.com/HerWM6QwRH
— BAÚ DO TRÁFICO OFC (@TraficoRlq01) November 20, 2023
Conforme especialistas ouvidos pela Fantástico, antes de um raio cair em um local, forma-se um campo magnético. O fenômeno causa sensações como formigamento e faz até os cabelos arrepiarem. Como mostrou o Estadão, de 2013 a 2022, ao menos 835 pessoas perderam a vida por raios no Brasil, média de 83,5 mortes por ano.
O número de mortes no Brasil é cerca do dobro dos óbitos na República Democrática do Congo e o triplo do número de mortes nos Estados Unidos, os dois países com mais raios após o Brasil. O Brasil é campeão mundial em incidência de raios, com cerca de 78 milhões de descargas todo ano, segundo estudo do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
‘Era o grande apoio da família’
"Ele era o grande apoio da família. Era um cara feliz, que se dava bem com todo mundo", disse Leandro Barros, irmão de Leilson que também estava junto ao grupo no momento da trilha. Segundo ele, cerca da metade dos serviços que Leilson fazia como guia eram na trilha Pedra da Gávea. Era bastante experiente em fazer o trajeto.
Leandro
contou como reagiu após a morte do irmão. "Corri para cima da pedra,
verifiquei pulso, coração e nada", disse. "Passei a corda que eu estava
embaixo do ombro dele. Pedi a ajuda a dois rapazes e falei: ‘gente,
precisamos tirar meu irmão daqui, senão a gente não vai descer’. Aquele
momento foi muito difícil, porque não tinha o que fazer."