Diário Cristão desta segunda-feira, dia 29 de abril de 2024


Diário Cristão desta segunda-feira, dia 29 de abril de 2024

Ontem, enquanto retornava com alguns irmãos de Irajaí, onde estaremos abrindo um salão de reunião, refletia sobre a jornada da minha fé. Desde o momento em que me entreguei a Cristo, compreendi que minha conversão não foi simplesmente para uma religião, mas sim para Ele, Cristo. 
 
Aceitar a JESUS como Senhor de minha vida despertou em mim uma paixão espiritual por Ele indescritível. Foi como encontrar um tesouro de valor inestimável que eu desejava adquirir a qualquer custo.

Na década de 90, permaneci na igreja onde fui batizado na infância. No entanto, à medida que ansiava por um maior conhecimento das Escrituras e uma obediência mais profunda à Palavra, percebi que aquela comunidade não mais me nutria espiritualmente. 
 
Decidi sair, sem conflitos ou ressentimentos, pois minha devoção era a Cristo, não a uma denominação específica. Andei por algumas outras igrejas e há mais de dez anos encontrei o campo onde me sinto realizado, mas meu grande amor e tesouro permanece sendo CRISTO.

É lamentável que muitos se convertam apenas a uma denominação religiosa, em vez de a Cristo. Estão envolvidos em uma igreja por amor à denominação ou à religião em si, mas não têm um verdadeiro amor por Cristo, que deveria ser o primeiro e maior amor. 
 
Quando Deus criou o homem, deixou um espaço vazio em seu coração que só pode ser preenchido por Sua presença. Buscar a felicidade apenas na religião é como adquirir um campo vazio, sem tesouro. Com o tempo, muitos que são apenas religiosos se tornam pessoas frustradas, azedas, amargas e sem aquele brilho nos olhos que caracteriza aqueles verdadeiramente salvos pela graça.

É notável que essas pessoas sejam extremamente exigentes e rigorosas com doutrinas externas, juízes implacáveis, mas negligenciam os aspectos mais importantes da lei de Deus, como o amor, a compaixão e a misericórdia. Como Jesus mesmo disse, costumam coar o mosquito e engolir o camelo. Que nossa jornada cristã seja impulsionada pelo amor a Cristo, pois quando o amamos, tudo se torna mais fácil e suave, desde a obediência à Sua Palavra até nossas relações com os outros. 
 
Quem tem Cristo é feliz, não tem motivos para ser uma pessoa amargurada e carrancuda, e isto é uma das melhores maneiras de evangelizar, pois mostramos que Cristo é a fonte de nossa verdadeira felicidade e felicidade é algo contagiante e que todo mundo quer. Deus é amor, e esse amor deve resplandecer na vida de Seus verdadeiros seguidores.

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