Febre oropouche se espalha no Brasil com mais de 5 mil casos


Febre oropouche se espalha no Brasil com mais de 5 mil casos

Praticamente desde que o ser humano existe na Terra as doenças também estão presentes e fazem mal à saúde no geral. Recentemente, todos ficaram apavorados com o covid-19 e as milhares de mortes que ele causou. Contudo, além dessa doença existem várias outras, como a febre oropouche.

Como toda nova doença com capacidade de se espalhar, é claro que se deve saber o máximo sobre ela. Essa doença é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A transmissão dela ocorre através dos mosquitos, principalmente pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, que são conhecidos popularmente como maruim.

No nosso país, desde a década de 1970 surtos da febre oropouche são registrados na região amazônica. Agora, na terça-feira dessa semana, o Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre essa doença que se espalhou pelo Brasil.

Alerta

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De acordo com o documento, hoje em dia são 5.102 casos registrados de febre oropouche. Ainda conforme a Pasta, o maior número de casos da doença está concentrado no Amazonas, sendo 2.947. Logo depois vem Rondônia, com 1.528 casos.

Além desses dois estados, mais 627 casos estão espalhados pelo país. Eles são vistos na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná. Contudo, alguns deles ainda estão sendo investigados para ter a certeza de que se trata da febre oropouche.

Outra informação dada pelo Ministério da Saúde se refere ao púbico mais afetado por essa doença. Em sua maioria, os casos foram vistos em pessoas entre 20 e 29 anos. Em um número menor, também foram vistos pacientes entre 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

Conforme disse Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, em um comunicado, a febre oropouche está se espalhando para outras regiões do país. “A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento”, disse.

Por conta disso que o Ministério da Saúde introduziu a vigilância da doença e construiu orientações para fazer a observação clínica.

“A gente não tinha nenhum manual ou protocolo para febre oropouche. Distribuímos os testes para toda a rede Lacen [laboratórios centrais] e, por isso, estamos conseguindo captar, fazer o diagnóstico correto para essa doença. Estamos monitorando de perto e entendendo melhor essa nova arbovirose”, completou a secretária.

Febre oropouche no Brasil

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A primeira vez que o arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense foi encontrado no Brasil foi em 1960 em um bicho-preguiça. A febre oropouche é transmitida pelos mosquitos como o Coquilletti diavenezuelensis, o Aedes serratus e o Culicoides paraenses.

A transmissão acontece dessa forma: depois que o mosquito pica uma pessoa ou animal que estiver infectado, ele fica com o vírus em si por alguns dias. Então, quando ele pica uma pessoa saudável, ele acaba transmitindo o vírus.

E quem fica infectado com a febre oropouche tem sintomas bem parecidos com os da dengue e chikungunya, como por exemplo, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

O que Ministério da Saúde recomenda é que locais onde existem muitos mosquitos sejam evitados, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele. Além de também manter a casa limpa, retirar possíveis criadouros do mosquito, como no caso de água parada e folhas acumuladas. Tudo isso são maneiras de fazer com que a febre oropouche fique longe.
Fonte: Canaltech

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