Homem tem costume de jogar garrafas no mar e tem apoio


Homem tem costume de jogar garrafas no mar e tem apoio

Quando falamos sobre jogar garrafa no mar, a ideia de descartar plástico na natureza gera uma reação inicial quase sempre negativa. Esse sentimento é ainda maior quando se trata do oceano, onde a vida marinha é frequentemente prejudicada pela presença de resíduos humanos.

No entanto, surpreendentemente, há um homem que há quase 15 anos pratica o oposto. Ele se dedica a jogar garrafas no mar como um ato de generosidade e compaixão, recebendo amplo apoio por suas ações altruístas.

Jogar garrafa no mar?
Park Jung-oh, um cidadão da Coreia do Sul, iniciou sua missão de jogar garrafas no mar contendo arroz e outros itens em 2015. Em parceria com sua esposa, estabeleceu a instituição Kuen Saem para apoiar essa causa.

Além disso, ele conta com amplo apoio da comunidade, incluindo voluntários, pescadores e até mesmo o Instituto Coreano de Ciência e Tecnologia Oceânica. Em uma entrevista ao Korea Times, Jung-oh compartilhou como recebeu orientações cuidadosas sobre fatores como data, hora e direção da maré.

Mas e a poluição? E os impactos nos peixes? Essas são preocupações legítimas. No entanto, o que impulsiona Jung-oh vai além: seu ato é motivado por um altruísmo notável, visando a preservação dos ecossistemas marinhos e a proteção da vida selvagem.

Por que ele joga garrafas no mar?
A motivação por trás desse gesto é simples: Park Jung-oh deseja que as garrafas alcancem a Coreia do Norte.

Ele está ciente das dificuldades enfrentadas pelo país e busca auxiliar seus cidadãos a obter acesso a alimentos e outros recursos. De acordo com a CNN, a Coreia do Norte enfrenta sua pior crise alimentar desde 1990.

Jung-oh não se limita a enviar apenas arroz. Ele também inclui pendrives contendo novelas, músicas e conteúdo artístico da Coreia do Sul e de outras partes do mundo, juntamente com medicamentos e informações atualizadas sobre a situação global.

Em uma entrevista ao Korea Times, Jung-oh expressa seu desejo de que os destinatários percebam que foram enganados pelo regime norte-coreano.

Ele complementa os pacotes com aparelhos eletrônicos, para que possam ter contato com o mundo exterior e notas de dólar, que podem ser trocadas por recursos dentro do país.

Aos 60 anos de idade, Jung-oh é um desertor da Coreia do Norte e possui uma compreensão íntima da realidade do país, tendo escapado do regime há 26 anos.

Ele reconhece que nem sempre as garrafas alcançarão seu destino, por isso, se esforça para entender os padrões de vento e maré.

No entanto, ele já recebeu mensagens de norte-coreanos que conseguiram chegar à Coreia do Sul, incluindo famílias inteiras, o que o motiva a continuar seu trabalho com determinação e a receber apoio significativo da comunidade. Ele está determinado a não desistir de sua missão.

Seria possível?

Do ponto de vista científico, a ideia de enviar garrafas contendo arroz, pendrives, medicamentos e outros itens para a Coreia do Norte através do mar levanta algumas questões técnicas e logísticas.

Primeiro, garrafas plásticas podem flutuar na água, mas sua flutuabilidade se afeta com vários fatores, como o peso dos itens dentro delas, a quantidade de ar presa dentro da garrafa e as condições do mar. Garrafas mais pesadas ou com menos ar podem afundar.

Além disso, para que as garrafas cheguem ao destino desejado, seria necessário um entendimento maior das correntes oceânicas na região, bem como dos padrões de vento e maré. Isso ajudaria a prever a rota que as garrafas poderiam seguir.

Itens como pendrives e medicamentos podem estragar pela água do mar e exposição prolongada. Para garantir que cheguem intactos, seriam necessárias embalagens e materiais resistentes à água e corrosão.

Por fim, mesmo com cuidados meticulosos, não há garantia de que as garrafas alcancem seu destino na Coreia do Norte. Elas podem ser desviadas por correntes oceânicas, encalhar em praias de outros países ou até mesmo serem recolhidas por navios ou autoridades marítimas.

No entanto, esse motivo é nobre, e vale a pena ter fé que jogar garrafa no mar ajudará, ao menos um pouco, os povos irmãos da Coreia.

Fonte: IGN

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