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Até o momento, a tragédia causou 148 mortes e afetou mais de dois milhões de pessoas com bairros e cidades praticamente inteiras embaixo d’água em mais de 400 municípios. Por conta disso, milhares de pessoas ficaram desabrigadas.
Claro que a prioridade é e continua sendo a segurança das pessoas e dos animais. Contudo, as imagens dos carros no Sul que foram destruídos e ficaram amontoados depois de terem sido levados pelas enchentes são bastante chocante e trazem dúvidas a respeito do destino que eles irão ter.
O que fazer
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Depois que a água do estado baixar, um dos grande desafios irá ser fazer o gerenciamento do mar de carros que as enchentes destruíram. E uma visão sobre o que pode acontecer com eles é tida por conta da expectativa de outras catástrofes naturais acontecerem.
O primeiro a ser feito é retirar os carros das áreas inundadas. Esse processo precisa de uma coordenação de logística bem extensa e um maquinário pesado, além de vários órgão do governo e de emergência. Depois disso, eles são levados para lugares onde irão ser avaliados.
Algo parecido foi visto em 2005 depois do furacão Katrina, que deixou amis de 400 mil carros afetados pelas águas em Nova Orleans e outras áreas da Costa do Golfo. Foi uma operação gigantesca para fazer a remoção dos carros que ficaram submersos. Eles eram retirados e levados para a reciclagem por conta de danos irreparáveis.
No caso do Rio Grande do Sul, ainda não se sabe e nem se tem uma noção do número de carros que foram afetados e nem a gravidade em que eles se encontram. Mas identificar os proprietários dos veículos deve ser um prioridade no momento em que as atividades voltarem nas cidades.
Carros no sul
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Terra
Os carros no Sul irão ser inspecionados para analisar quais podem ser recuperados ou quais são considerados como perda total. Na maior parte das vezes, o que são tidos como irrecuperáveis vão para a reciclagem. Por lá, as peças úteis são removidas e os materiais recicláveis são separados para diminuir o impacto no meio ambiente. Os metais são reciclados e partes como baterias e fluidos, que são perigosos, são descartados de forma correta.
De acordo com Marcos Alexandre Lopes, coordenador de seguros no Rücker Curi Advocacia e Consultoria Jurídica, em determinados casos o seguro pode ser acionado. “O seguro busca proteger os veículos contra prejuízos, incluindo aqueles causados por catástrofes naturais, como as enchentes”, disse.
Ainda conforme Lopes, é importante que as pessoas saibam quais são as coberturas que suas apólices de seguro cobrem, principalmente em regiões que são propensas a enchentes. Além de estarem sempre bem informados sobre os termos do seguro.
Isso porque a cobertura de um seguro no caso de enchentes pode variar conforme a causa dela. Por exemplo, algumas apólices não cobrem os danos que são causados por enchentes que se originam por causas naturais, e outras podem excluir os danos feitos por falhas nos sistemas de água ou esgoto.
No caso dos carros no Sul, o ponto central é a preocupação com o meio ambiente. Até porque, fazendo uma gestão certa desses carros isso não vai somente limpar os locais que foram afetados, mas também irá prevenir problemas ambientais adicionais e outros problemas adjacentes, como por exemplo, focos de dengue.
Embora essas medidas sejam coisas secundárias visto que o ponto principal são as vidas perdidas por conta da tragédia, elas também são essenciais para dar um bem-estar para os lugares que foram afetados.
Fonte: UOL