No sítio arqueológico da Cidade de Davi, em Jerusalém, uma descoberta surpreendente vem confirmando a histórica cidade e uma passagem sobre Jerusalém na bíblia.
Uma muralha, anteriormente atribuída ao reinado de Ezequias, foi agora precisamente datada como sendo obra do rei Ozias, corroborando os textos sagrados cristãos.
Esta revelação não apenas modifica a cronologia da expansão de Jerusalém, mas também ressoa com narrativas bíblicas antigas.
Uma muralha, anteriormente atribuída ao reinado de Ezequias, foi agora precisamente datada como sendo obra do rei Ozias, corroborando os textos sagrados cristãos.
Esta revelação não apenas modifica a cronologia da expansão de Jerusalém, mas também ressoa com narrativas bíblicas antigas.
A muralha, que se acreditava ter sido construída durante o reinado de Ezequias, foi agora associada a Ozias, situando sua construção cinco gerações antes do que se pensava.
Essa nova perspectiva lança uma nova luz sobre Jerusalém, indicando que a cidade era maior do que se imaginava durante os reinados de Davi e Salomão.
Via A12
Técnicas de datação
A pesquisa que revelou esses segredos utilizou técnicas avançadas de datação. O uso do carbono-14 nas ruínas da muralha, juntamente com a calibração das datas através dos anéis de árvores, permitiu aos cientistas da Autoridade de Antiguidades de Israel, da Universidade de Tel Aviv e do Instituto Weizmann de Ciências estabelecerem com precisão a idade desta impressionante estrutura.Essa descoberta não apenas adiciona uma nova página à passagem de Jerusalém, mas também ressalta a importância da cidade como um centro vital durante o Reino de Judá.
O crescimento contínuo da cidade após a construção da muralha é evidenciado pela expansão de edifícios e residências.
Além disso, a descoberta também ilumina outras partes do sítio arqueológico da Cidade de Davi, algumas das quais remontam à época de Abraão.
Essa conexão com os tempos antigos reforça a importância histórica do local, lembrando-nos do papel central que Jerusalém desempenhou nas narrativas religiosas e históricas.
Passagem sobre Jerusalém
Via Wikimedia
Por exemplo, a Inscrição de Tel Dan em pedra, descoberta em Tel Dan, Israel, menciona a “Casa de Davi”. É uma das primeiras referências extrabíblicas ao Rei Davi, sugerindo que ele foi uma figura histórica real.
A Estela de Merneptá é um monumento egípcio menciona Israel, datado do final do século XIII a.C. É uma das mais antigas referências a Israel fora da Bíblia, sugerindo a existência de um povo ou grupo identificado como “Israel”.
Enquanto isso, outra passagem de Jerusalém traz o Cilindro de Ciro, artefato da antiga Pérsia que menciona o decreto de Ciro, permitindo que os judeus retornassem a Jerusalém e reconstruíssem o templo, conforme relatado no Livro de Esdras.
Alguns acreditam que o Papiro de Ipuwer descreve eventos semelhantes às pragas do Êxodo, embora a interpretação e a datação exata estejam em debate.
Ainda, o Selo de Gedalias, de argila descoberto em Jerusalém menciona “Gedalias, filho de Pashur”, um oficial mencionado no Livro de Jeremias.
Escavações na cidade de Hazor, mencionada no Livro de Josué, revelaram uma destruição que alguns associam à conquista israelita descrita na Bíblia.
Ainda, também conhecida como a Estela de Mesa, esta inscrição moabita menciona o rei Mesa de Moabe e sua vitória sobre Israel, confirmando eventos similares relatados no Livro dos Reis.
Por fim, uma inscrição em hebraico encontrada no túnel de Siloé em Jerusalém descreve a construção de um túnel de água durante o reinado de Ezequias, correspondendo ao relato bíblico em 2 Reis 20:20.
Comprovação ou não?
Tais descobertas, como a que comprova a passagem de Jerusalém na bíblia, não são provas concretas de que essa religião é totalmente comprovada e verdadeira.Contudo, é uma forma de confirmar que as escrituras traduzidas há tantos séculos possuem um fundo de verdade. Com isso, o que mais teria comprovação pela ciência?
Seria o primeiro passo para iniciar uma jornada de descobertas sobre a religião e seus personagens?
Fonte: Último Segundo (Via Fatos Desconhecidos)
