Nas eleições já passadas, alguns episódios ficaram marcados na memória de muitos que foram vítimas de calúnias, difamações e outras situações adversas. Para quem vive o meio político, esses ataques são comuns. No entanto, para quem não é político, como eu, que odeia politicagem e trabalha apenas como um profissional da comunicação, é difícil aceitar certos comportamentos.
Um fato difícil de engolir e que merece reparação foi quando em uma tentativa de descredibilizar minha imagem profissional e pessoal, lançaram suspeitas sobre minha conduta em um palanque em Jabitacá, chegando ao ponto de questionar até minha integridade como cristão em relação a valores recebidos na produção do documentário: "A Fera de Varas - A Saga do Cangaceiro Adolfo Rosa Meia Noite".
Sobre a Lei Paulo Gustavo, especificamente no setor audiovisual, em que meu projeto foi selecionado, os projetos foram abertos para livre concorrência por meio de um edital amplamente divulgado. Se fui aprovado, foi porque a comissão avaliou minha capacidade de produzir o que foi proposto no papel, algo respaldado por 18 anos de experiência como produtor cultural na área do audiovisual.
Ao inscrever o projeto, enviei à Secretaria de Cultura uma planilha detalhada de gastos, na qual 72% do valor dos R$ 25 mil foi destinado ao pagamento de caches para todos os 17 participantes envolvidos nas três etapas: pré-produção, produção e pós-produção, além de outras despesas diversas. Se tivesse ganhado tanto dinheiro assim como insinuaram, não teria parcelado no meu cartão de crédito a compra de uma parte dos equipamentos que foram utilizados no projeto, algo que ainda hoje estou terminando de pagar.
Sobre a participação de um dos meus filhos, apesar de ele ser maior de idade e ter qualificação para participar de qualquer edital na área do audiovisual, ele não concorreu a nenhum dos valores amplamente disputados no edital Nogueira da Lei Paulo Gustavo 2023: dois prêmios de R$ 5 mil, um de R$ 6 mil, outro de R$ 12 mil, outro de R$ 18 mil e último de R$ 25 mil.
No que diz respeito à produção desse material, o retorno financeiro foi semelhante ao que eu recebia na cobertura de três ou quatro eventos sociais, mas o desgaste foi imenso — ganhei até alguns fios de cabelo branco. Acreditem, o trabalho foi muito mais intenso do que se imagina.
Desde a pré-produção, tive que reescrever toda a história de Adolfo do livro "O Inglês da Volta" para um formato editável, o roteiro da apresentação foi todo reeditado em um linguajar popular sertanejo e ainda atuei como apresentador, decorando todo o texto para evitar enganchos na hora das gravações. O processo de produção foi muito extenso, e a maior parte precisou ser cortada para manter o vídeo em um tamanho aceitável.
Faço um questionamento: se tivesse recebido o valor total do projeto sem nenhuma despesa extra, teria isso alterado alguma coisa? O serviço não foi concluído conforme o combinado? Além disso, entreguei o material com tradução em Libras através da contratação de uma profissional da área e sobre a legenda para surdos e ensurdecidos (LSE), foi preciso realizar um curso intensivo, de forma presencial e remota para me capacitar e cumprir essa exigência como manda o figurino.
É lamentável que pessoas com tanto conhecimento questionem um valor tão pequeno em relação a uma produção que tem um valor inestimável para a história de Jabitacá e do nosso município e que ficará eternizada para as futuras gerações. Se acharam caro o dinheiro da Lei Paulo Gustavo, que é um recurso federal que seria aplicado de uma forma ou de outra em produções audiovisuais, deveriam, no mínimo, pesquisar quanto custa a produção de um simples roteiro hoje em dia.
A título de comparação, a Academia Internacional de Cinema (AIC) informa que um roteiro de um filme custa entre R$ 40.000,00 e R$ 70.000,00. Em Pernambuco, projetos de longa-metragem selecionados pela Fundarpe recebem mais de R$ 700.000,00 de incentivos nos editais anuais do Funcultura.
Um fato difícil de engolir e que merece reparação foi quando em uma tentativa de descredibilizar minha imagem profissional e pessoal, lançaram suspeitas sobre minha conduta em um palanque em Jabitacá, chegando ao ponto de questionar até minha integridade como cristão em relação a valores recebidos na produção do documentário: "A Fera de Varas - A Saga do Cangaceiro Adolfo Rosa Meia Noite".
Sobre a Lei Paulo Gustavo, especificamente no setor audiovisual, em que meu projeto foi selecionado, os projetos foram abertos para livre concorrência por meio de um edital amplamente divulgado. Se fui aprovado, foi porque a comissão avaliou minha capacidade de produzir o que foi proposto no papel, algo respaldado por 18 anos de experiência como produtor cultural na área do audiovisual.
Ao inscrever o projeto, enviei à Secretaria de Cultura uma planilha detalhada de gastos, na qual 72% do valor dos R$ 25 mil foi destinado ao pagamento de caches para todos os 17 participantes envolvidos nas três etapas: pré-produção, produção e pós-produção, além de outras despesas diversas. Se tivesse ganhado tanto dinheiro assim como insinuaram, não teria parcelado no meu cartão de crédito a compra de uma parte dos equipamentos que foram utilizados no projeto, algo que ainda hoje estou terminando de pagar.
Sobre a participação de um dos meus filhos, apesar de ele ser maior de idade e ter qualificação para participar de qualquer edital na área do audiovisual, ele não concorreu a nenhum dos valores amplamente disputados no edital Nogueira da Lei Paulo Gustavo 2023: dois prêmios de R$ 5 mil, um de R$ 6 mil, outro de R$ 12 mil, outro de R$ 18 mil e último de R$ 25 mil.
No que diz respeito à produção desse material, o retorno financeiro foi semelhante ao que eu recebia na cobertura de três ou quatro eventos sociais, mas o desgaste foi imenso — ganhei até alguns fios de cabelo branco. Acreditem, o trabalho foi muito mais intenso do que se imagina.
Desde a pré-produção, tive que reescrever toda a história de Adolfo do livro "O Inglês da Volta" para um formato editável, o roteiro da apresentação foi todo reeditado em um linguajar popular sertanejo e ainda atuei como apresentador, decorando todo o texto para evitar enganchos na hora das gravações. O processo de produção foi muito extenso, e a maior parte precisou ser cortada para manter o vídeo em um tamanho aceitável.
Faço um questionamento: se tivesse recebido o valor total do projeto sem nenhuma despesa extra, teria isso alterado alguma coisa? O serviço não foi concluído conforme o combinado? Além disso, entreguei o material com tradução em Libras através da contratação de uma profissional da área e sobre a legenda para surdos e ensurdecidos (LSE), foi preciso realizar um curso intensivo, de forma presencial e remota para me capacitar e cumprir essa exigência como manda o figurino.
É lamentável que pessoas com tanto conhecimento questionem um valor tão pequeno em relação a uma produção que tem um valor inestimável para a história de Jabitacá e do nosso município e que ficará eternizada para as futuras gerações. Se acharam caro o dinheiro da Lei Paulo Gustavo, que é um recurso federal que seria aplicado de uma forma ou de outra em produções audiovisuais, deveriam, no mínimo, pesquisar quanto custa a produção de um simples roteiro hoje em dia.
A título de comparação, a Academia Internacional de Cinema (AIC) informa que um roteiro de um filme custa entre R$ 40.000,00 e R$ 70.000,00. Em Pernambuco, projetos de longa-metragem selecionados pela Fundarpe recebem mais de R$ 700.000,00 de incentivos nos editais anuais do Funcultura.
Estou me preparando e em breve planejo participar destes editais do Estado, mas, e se fôssemos contemplados? Aí seria motivo para alguns infartar! E, modestamente, a equipe da Elite Filmes não está tão distante das produções que somos acostumados a assistir por aí.
Faço este esclarecimento não por conta daqueles que tentaram me sujar apenas porque fiz parte da equipe de publicidade do grupo situacionista na eleição passada, mas porque nem todos de Jabitacá me conhecem de verdade.
Faço este esclarecimento não por conta daqueles que tentaram me sujar apenas porque fiz parte da equipe de publicidade do grupo situacionista na eleição passada, mas porque nem todos de Jabitacá me conhecem de verdade.
E as acusações levianas levantadas não vai conseguir também tirar o brilho de um projeto tão impactante quanto o do Cangaceiro Adolfo Rosa Meia Noite que enaltece a cultura, a história e as raízes de Jabitacá! As críticas apenas me abrem o espaço para reforçar aqui que sempre trabalhei com seriedade e honestidade, valores reconhecidos pela minha família, amigos e por todos que realmente me conhecem.