
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no ano passado o bioma teve o maior registro desses desastres em 17 anos. Para se ter uma noção, através das imagens de satélite foi possível detectar 140.328 incêndios florestais. Isso é 42% a mais do que os 98.634 registrados em 2023. Esse número também é o maior visto desde 2007.
Segundo o Copernicus, Serviço de Monitoramento Atmosférico da União Europeia, os incêndios florestais foram intensificados na América do Sul por conta de uma seca severa, o que consequentemente trouxe impactos para a Amazônia.
Amazônia e incêndios florestais

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Dentre as consequências dos incêndios florestais na Amazônia foram colunas espessas de fumaça que cobriram as principais cidades brasileiras, incluindo Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, também aconteceu um disparo nos níveis de poluição do ar, coisa que persistiu durante várias semanas.
Desde meados de 2023 a seca, consequência das mudanças climáticas provocadas pelo ser humano e por conta do El Niño, tem afetado a região amazônica. Conforme os cientistas, essa junção de fatores fez com que condições para que os incêndios florestais proliferassem na Amazônia fossem criadas. Contudo, vários focos foram provocados por conta da ação humana.
Ver a Amazônia registrando o maior número de incêndios florestais é uma péssima notícia. Tanto que os especialistas fizeram o alerta de que isso aumenta o problema que já foi causado por conta do desmatamento.
Se isso continuar, em um pior cenário a Amazônia não irá conseguir absorver mais dióxido de carbono (CO₂) do que emite, consequentemente, acelerando o processo de aquecimento da Terra.
Fonte: Olhar digital / Via Fatos Desconhecidos
Imagens: Olhar digital