Trump ordena corte de verbas federais que financiavam abortos


Trump ordena corte de verbas federais que financiavam abortos

Donald Trump determinou, na última sexta-feira, 24, o corte de recursos federais destinados ao financiamento ou à promoção do aborto. O presidente dos Estados Unidos disse que “o uso forçado do dinheiro dos contribuintes federais para financiar ou promover o aborto eletivo” chegou ao fim.

A ordem executiva de Trump ressalta que, durante quase 50 anos, o Congresso aprovou anualmente leis que impediam o uso de verbas federais para financiar abortos, mas o governo do democrata Joe Biden não respeitou essa norma. 

Trump revogou especificamente duas ordens executivas emitidas pelo antecessor. Uma delas é de julho de 2022, um mês depois de a Suprema Corte dos EUA derrubar a proteção federal ao aborto que vigorava desde 1973. A norma permitia que cada Estado decidisse sobre o tema. 

Desde então, abortar é atualmente ilegal ou severamente restrito em 23 dos 50 Estados, sem exceções para casos de estupro ou incesto, conforme dados da organização pró-aborto Centro de Direitos Reprodutivos (CRR).

O anúncio da decisão de Trump aconteceu no mesmo dia em que uma Marcha pela Vida percorreu as ruas de Washington, em protesto contra o aborto. Em mensagem por vídeo, o republicado se comprometeu a apoiar os ativistas contra o assassinato intrauterino. 

“Em meu segundo mandato, mais uma vez defenderemos com orgulho as famílias e os direitos dos nascituros, protegendo-os dos ataques da esquerda radical”, disse o presidente dos EUA.

Participação de Trump, mesmo que por vídeo, no evento fortalece luta contra o aborto nos EUA | Foto: Divulgação/March for Life

Um dia antes, Trump também concedeu perdão a 23 ativistas que haviam sido condenados pelo governo Biden por bloquear o acesso a clínicas de aborto ou por fechar temporariamente esses estabelecimentos por meio de protestos.

As medidas pró-aborto de Joe Biden

A primeira ordem executiva de Biden havia estabelecido um pacote de medidas. Ele incluía o aumento do acesso a medicamentos abortivos, pílulas do dia seguinte e anticoncepcionais, além da proteção dos dados pessoais de mulheres que buscassem o aborto. 

A segunda, de agosto de 2022, permitia que o Medicaid financiasse viagens para mulheres a Estados onde o aborto fosse permitido.

Redação Revista Oeste

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