
Entre 2021 e 2024, quase R$ 19 milhões em emendas parlamentares foram usadas para gastos no exterior, e não no Brasil. Desse total, cerca de R$ 10 milhões levam a assinatura de 23 congressistas, que mandaram dinheiro do Orçamento para 24 embaixadas e três consulados.
A maior beneficiária foi a Embaixada do Brasil em Helsinque, na Finlândia: R$ 402 mil entre 2021 e 2022.
A ONG Apoio a Mulheres Brasileiras no Exterior (AMBE), com sede no Reino Unido e que oferece proteção e aconselhamento gratuito para vítimas de violência doméstica ou trabalho forçado, também teve o seu quinhão: R$ 393 mil entre 2023 e 2024.
Somadas, as Comissões de Relações Exteriores do Senado e da Câmara também mandaram um valor considerável para fora do país: R$ 8,2 milhões para a ONU e R$ 333 mil para a Organização Internacional do Café.
Esses dados, inéditos, foram extraídos da Central das Emendas, uma plataforma que será lançada na sexta-feira (28). Criada pelo engenheiro de computação Bruno Bondarovsky, em parceria com o Departamento de informática da PUC do Rio de Janeiro, a Central reúne todos os dados disponíveis sobre as emendas parlamentares desde 2015.
Por Lauro Jardim/O Globo
A maior beneficiária foi a Embaixada do Brasil em Helsinque, na Finlândia: R$ 402 mil entre 2021 e 2022.
A ONG Apoio a Mulheres Brasileiras no Exterior (AMBE), com sede no Reino Unido e que oferece proteção e aconselhamento gratuito para vítimas de violência doméstica ou trabalho forçado, também teve o seu quinhão: R$ 393 mil entre 2023 e 2024.
Somadas, as Comissões de Relações Exteriores do Senado e da Câmara também mandaram um valor considerável para fora do país: R$ 8,2 milhões para a ONU e R$ 333 mil para a Organização Internacional do Café.
Esses dados, inéditos, foram extraídos da Central das Emendas, uma plataforma que será lançada na sexta-feira (28). Criada pelo engenheiro de computação Bruno Bondarovsky, em parceria com o Departamento de informática da PUC do Rio de Janeiro, a Central reúne todos os dados disponíveis sobre as emendas parlamentares desde 2015.
Por Lauro Jardim/O Globo