
A extinção de uma espécie pode acontecer de maneira gradual e quase imperceptível. Além de ter vários causadores. Dentre todos eles, é bem difícil que alguém considere gatos ou cachorros como responsáveis. Contudo, foi justamente isso que aconteceu no caso dessa gata responsável pela extinção de uma espécie inteira.
Mesmo que domesticados, os gatos e cachorros ainda mantém seus instintos primitivos e por mais que seja companheiros dos humanos atualmente, eles são reconhecidos no mundo todo como uma ameaça global à biodiversidade.
Um exemplo de onde a ação humana e alguns bichos que os acompanham provocaram desequilíbrios e extinção são as ilhas da Nova Zelândia. Por lá, o desequilíbrio ecológico começou séculos antes da chegada dos europeus.
Quando os polinésios maoris chegaram por lá, aproximadamente mil anos atrás, eles foram responsáveis pela devastação até a extinção de várias espécies, desde minúsculos passarinhos até as aves-elefante. Depois de 700 anos, os colonizadores europeus continuaram o estrago que já tinha começado.
Os ratos que chegaram junto com os polinésios originários causaram o desaparecimento da cotovia-da-ilha-de-Stephen, espécie de pássaro não voador de somente 10 centímetros de comprimento, de várias ilhas da Nova Zelândia. Os roedores comiam os ovos e filhotes do pássaro nos ninhos no chão.
Na época em que os europeus chegaram, as cotovias eram vistas somente na Ilha de Stephen, a 3,2 quilômetros da costa. Em 1892, um farol foi construído nessa ilha minúscula, logo, era necessário um faroleiro. David Lyall levou com ele sua gata de estimação, Tibbles. Logo, a gata conseguiu causar a extinção da espécie inteira restante no local, já que os pássaros não voavam.
Além de comê-los, às vezes, Tibbles levava suas presas para casa. O faroleiro vendeu alguns dos exemplares mortos ao barão Walter Rothschild, famoso ornitólogo da época. O profissional identificou os animais como uma espécie nova e a chamou de Traversia lyalli, em homenagem ao faroleiro.
Contudo, no momento em que a espécie foi registrada ela já não existia mais na ilha. Ou seja, somente uma gata conseguiu provocar a extinção de uma espécie inteira em meses. Como a Ilha de Stephen era o último lar da cotovia-da-ilha-de-Stephen, o pássaro acabou desaparecendo da Terra pra sempre.
Fonte: O município
Mesmo que domesticados, os gatos e cachorros ainda mantém seus instintos primitivos e por mais que seja companheiros dos humanos atualmente, eles são reconhecidos no mundo todo como uma ameaça global à biodiversidade.
Um exemplo de onde a ação humana e alguns bichos que os acompanham provocaram desequilíbrios e extinção são as ilhas da Nova Zelândia. Por lá, o desequilíbrio ecológico começou séculos antes da chegada dos europeus.
Quando os polinésios maoris chegaram por lá, aproximadamente mil anos atrás, eles foram responsáveis pela devastação até a extinção de várias espécies, desde minúsculos passarinhos até as aves-elefante. Depois de 700 anos, os colonizadores europeus continuaram o estrago que já tinha começado.
Gata provocou extinção de uma espécie inteira
Biólogo
Na época em que os europeus chegaram, as cotovias eram vistas somente na Ilha de Stephen, a 3,2 quilômetros da costa. Em 1892, um farol foi construído nessa ilha minúscula, logo, era necessário um faroleiro. David Lyall levou com ele sua gata de estimação, Tibbles. Logo, a gata conseguiu causar a extinção da espécie inteira restante no local, já que os pássaros não voavam.
Além de comê-los, às vezes, Tibbles levava suas presas para casa. O faroleiro vendeu alguns dos exemplares mortos ao barão Walter Rothschild, famoso ornitólogo da época. O profissional identificou os animais como uma espécie nova e a chamou de Traversia lyalli, em homenagem ao faroleiro.
Contudo, no momento em que a espécie foi registrada ela já não existia mais na ilha. Ou seja, somente uma gata conseguiu provocar a extinção de uma espécie inteira em meses. Como a Ilha de Stephen era o último lar da cotovia-da-ilha-de-Stephen, o pássaro acabou desaparecendo da Terra pra sempre.
Fonte: O município