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Criadores de caprinos e ovinos da região de Iguaracy e municípios vizinhos vivem dias de medo e prejuízos constantes com os ataques cada vez mais frequentes de cães conhecidos popularmente como “bodeiros”. Esses cães têm atacado rebanhos durante a madrugada e até mesmo durante o dia, em atos de extrema crueldade.
De acordo com relatos feitos ao Blog TV Web Sertão, entre eles o do agricultor iguaraciense Gustavo Santos, morador do Sítio Pé de Serra, os casos vêm se repetindo com frequência alarmante. “Eles matam de forma cruel, muitas vezes comem só uma parte do animal ainda vivo, outras vezes bebem só o sangue. É uma cena de dor, e a gente sente porque são bichos que criamos com cuidado, carinho e investimento. É de doer na alma!”, desabafou.
Gustavo destaca que os ataques não ocorrem apenas no Sítio Pé de Serra, mas também nos sítios Logradouro, Felipes e Lagoa Nova, e que há registros semelhantes em sítios de municípios vizinhos. Segundo ele, muitos proprietários criam dois, três ou até quatro cães sem os devidos cuidados, deixando os animais famintos e soltos, o que contribui diretamente para esse tipo de ataque.
O produtor elogiou o controle de cães soltos na zona urbana de Iguaracy, e que o município está de parabéns em relação aos demais municípios vizinhos que não tem o mesmo cuidado, mas defende a necessidade de uma fiscalização municipal mais rigorosa em relação a zona rural.
“Era para existir uma lei criada pela Prefeitura ou pela Câmara de Vereadores que limitasse o número de cães por residência e obrigasse os donos a mantê-los amarrados. Quem desobedecesse, pagaria multa”, sugere.
O sentimento de impotência entre os criadores é grande. Muitos dizem que se sentem de mãos atadas. “O cachorro pode matar à vontade, agora se um criador colocar "bolas" para tentar defender seu rebanho e matar um desses cachorros assassinos, corre o risco de ser preso e sem direito a fiança”, disse indignado.
É compreensível que, em regiões como o Sítio Caldeirões e a Ramada da Quixabeira os criadores tenham sido obrigados a abandonar suas atividades devido aos frequentes ataques de onças, afinal, trata-se de animais silvestres ameaçados de extinção. No entanto, é inaceitável que os criadores estejam sendo penalizados por ataques de cães vadios.
Diante da gravidade da situação, caprinocultores e ovinocultores apelam por medidas concretas por parte das autoridades municipais, vigilância sanitária e órgãos de proteção rural, como o recolhimento de cães soltos, responsabilização de tutores e criação de legislações específicas para garantir a proteção dos rebanhos.
“A situação é urgente. Precisamos de ações imediatas antes que mais famílias desistam da criação e percam tudo por causa de um problema que só cresce. Se os donos de cães passassem a ser penalizados com multas por cada animal solto, certamente tomariam providências para mantê-los trancados ou amarrados”, finalizou Gustavo.
De acordo com relatos feitos ao Blog TV Web Sertão, entre eles o do agricultor iguaraciense Gustavo Santos, morador do Sítio Pé de Serra, os casos vêm se repetindo com frequência alarmante. “Eles matam de forma cruel, muitas vezes comem só uma parte do animal ainda vivo, outras vezes bebem só o sangue. É uma cena de dor, e a gente sente porque são bichos que criamos com cuidado, carinho e investimento. É de doer na alma!”, desabafou.
Gustavo destaca que os ataques não ocorrem apenas no Sítio Pé de Serra, mas também nos sítios Logradouro, Felipes e Lagoa Nova, e que há registros semelhantes em sítios de municípios vizinhos. Segundo ele, muitos proprietários criam dois, três ou até quatro cães sem os devidos cuidados, deixando os animais famintos e soltos, o que contribui diretamente para esse tipo de ataque.
O produtor elogiou o controle de cães soltos na zona urbana de Iguaracy, e que o município está de parabéns em relação aos demais municípios vizinhos que não tem o mesmo cuidado, mas defende a necessidade de uma fiscalização municipal mais rigorosa em relação a zona rural.
“Era para existir uma lei criada pela Prefeitura ou pela Câmara de Vereadores que limitasse o número de cães por residência e obrigasse os donos a mantê-los amarrados. Quem desobedecesse, pagaria multa”, sugere.
O sentimento de impotência entre os criadores é grande. Muitos dizem que se sentem de mãos atadas. “O cachorro pode matar à vontade, agora se um criador colocar "bolas" para tentar defender seu rebanho e matar um desses cachorros assassinos, corre o risco de ser preso e sem direito a fiança”, disse indignado.
É compreensível que, em regiões como o Sítio Caldeirões e a Ramada da Quixabeira os criadores tenham sido obrigados a abandonar suas atividades devido aos frequentes ataques de onças, afinal, trata-se de animais silvestres ameaçados de extinção. No entanto, é inaceitável que os criadores estejam sendo penalizados por ataques de cães vadios.
Diante da gravidade da situação, caprinocultores e ovinocultores apelam por medidas concretas por parte das autoridades municipais, vigilância sanitária e órgãos de proteção rural, como o recolhimento de cães soltos, responsabilização de tutores e criação de legislações específicas para garantir a proteção dos rebanhos.
“A situação é urgente. Precisamos de ações imediatas antes que mais famílias desistam da criação e percam tudo por causa de um problema que só cresce. Se os donos de cães passassem a ser penalizados com multas por cada animal solto, certamente tomariam providências para mantê-los trancados ou amarrados”, finalizou Gustavo.