Base iraniana em Kaswa, perto de Damasco, na Síria.
Um bombardeio contra uma instalação militar na Síria nesta madrugada deixou ao menos 14 mortos, incluindo soldados iranianos. Em meio ao debate sobre como serão os ataques coordenados de EUA e França em resposta ao uso de armas químicas, os dois países negaram envolvimento.
Imediatamente, Damasco e Moscou acusaram forças israelenses de executar o ataque. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, afirma que ainda não está claro quem foi responsável pelo ataque aéreo desta segunda-feira (09/04) contra a base aérea de Tiyas, mais conhecida como “T4”, perto da terceira maior cidade síria, Homs, no oeste do país.
Rami Abdurrahman, líder do Observatório, que monitora a guerra de forma independente, afirma que a maioria dos mortos era de iranianos ou membros de grupos apoiados pelo Irã. “Forças russas, iranianas e do grupo libanês Hezbollah”, aliados do regime de Bashar al-Assad, utilizavam esta base, assegurou.
Os Estados Unidos negaram ter bombardeado a base aérea. “Neste momento, o Departamento de Defesa não está realizando ataques aéreos na Síria”, afirmou o Pentágono em comunicado oficial. “No entanto, seguimos observando de perto a situação e apoiamos os esforços diplomáticos em curso para fazer com que os que usam armas químicas, na Síria e outros lugares, prestem contas.”
O coronel Patrik Steiger, porta-voz das Forças Armadas francesas foi enfático em entrevista à agência francesa de notícias AFP. “Não fomos nós”, garantiu.
No domingo, Emmanuel Macron, conversou por telefone com Donald Trump, que já havia alertado que haveria um “grande preço a pagar” pelo ataque de gás venenoso de sábado, em Douma. Eles negociaram a possibilidade de um “ataque coordenado”, mas que ainda não tem data para ocorrer.
ONU e IsraelO assunto já chegou à ONU. Nove dos 15 membros do Conselho de Segurança convocaram uma reunião de emergência para discutir as denúncias do uso de armas químicas na Síria. O encontro ocorre na tarde desta segunda-feira (9).
Um bombardeio contra uma instalação militar na Síria nesta madrugada deixou ao menos 14 mortos, incluindo soldados iranianos. Em meio ao debate sobre como serão os ataques coordenados de EUA e França em resposta ao uso de armas químicas, os dois países negaram envolvimento.
Imediatamente, Damasco e Moscou acusaram forças israelenses de executar o ataque. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, afirma que ainda não está claro quem foi responsável pelo ataque aéreo desta segunda-feira (09/04) contra a base aérea de Tiyas, mais conhecida como “T4”, perto da terceira maior cidade síria, Homs, no oeste do país.
Rami Abdurrahman, líder do Observatório, que monitora a guerra de forma independente, afirma que a maioria dos mortos era de iranianos ou membros de grupos apoiados pelo Irã. “Forças russas, iranianas e do grupo libanês Hezbollah”, aliados do regime de Bashar al-Assad, utilizavam esta base, assegurou.
Os Estados Unidos negaram ter bombardeado a base aérea. “Neste momento, o Departamento de Defesa não está realizando ataques aéreos na Síria”, afirmou o Pentágono em comunicado oficial. “No entanto, seguimos observando de perto a situação e apoiamos os esforços diplomáticos em curso para fazer com que os que usam armas químicas, na Síria e outros lugares, prestem contas.”
O coronel Patrik Steiger, porta-voz das Forças Armadas francesas foi enfático em entrevista à agência francesa de notícias AFP. “Não fomos nós”, garantiu.
No domingo, Emmanuel Macron, conversou por telefone com Donald Trump, que já havia alertado que haveria um “grande preço a pagar” pelo ataque de gás venenoso de sábado, em Douma. Eles negociaram a possibilidade de um “ataque coordenado”, mas que ainda não tem data para ocorrer.
ONU e IsraelO assunto já chegou à ONU. Nove dos 15 membros do Conselho de Segurança convocaram uma reunião de emergência para discutir as denúncias do uso de armas químicas na Síria. O encontro ocorre na tarde desta segunda-feira (9).