Os repórteres da atração também investigam, com exclusividade, o tráfico de drogas nos arredores de Brasília. O depoimento impressionante de traficantes e usuários. E a boca de fumo que vende crack para ricos e pobres.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal no ano que passou realizou uma solenidade de lançamento do documentário produzido pelo Instituto Núbia Santana. Promovida pela Frente Parlamentar de Combate ao Crack, à exibição do filme foi gratuita e aberta à população.
No longa-metragem, com duração de pouco mais de uma hora, usuários e traficantes de crack do DF contam suas histórias de vida, revelando realidades marcadas por relações tirânicas de poder, falsas amizades, interesses escusos, doenças e morte.
Para o presidente da Frente, deputado Wellington Luiz (PMDB), autor da emenda parlamentar que destinou recursos para a produção do longa, "a prevenção é uma das maneiras mais eficazes de combater o uso e o tráfico de drogas".
Entrevista da Record com Núbia Santana e cenas do filme "A Pedra do Mal",
mostra também histórias reais de traficantes e usuários de crack de Brasília
Na película, usuários e traficantes de crack do DF contam suas histórias, falam de suas origens e sobre como chegaram ao mundo das drogas e da criminalidade. São depoimentos que trazem à tona a realidade ensandecida das ruas, favelas e das matas. O cotidiano deste “abismo” revela relações tirânicas de poder, falsas amizades, interesses escusos, doenças, guerra e morte.
“A pedra do mal” alerta para a urgência do combate eficaz à problemática das drogas, chamando a atenção da sociedade e dos governos para a criação de políticas públicas enérgicas. Traficantes de 13 anos comandando quadrilhas, usuários de 7, 8 anos que disputam drogas com as próprias mães, policiais que tentam se libertar do vício, família desfeitas – essa é a realidade mostrada neste longa.