Em tempos em que se observa um aumento de casos de infecção pelos vírus da influenza, especialmente por H1N1, é comum se falar sobre síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que exige internação e tem como sintoma clássico o desconforto respiratório acompanhado de sinais da síndrome gripal. A SRAG vem à tona em momentos de vigilância maior dos casos de gripe porque ela pode ser causada por diversos agentes infecciosos, principalmente pelos vários tipos de vírus influenza, como H1N1 e H3N2.
É bom ficar claro que essas formas mais graves de gripe relacionadas à SRAG são incomuns. A maioria da população geralmente tem forma atenuada de gripe, especialmente quando os municípios atingem uma cobertura vacinal satisfatória durante as campanhas, em torno de 80%.
É bom ficar claro que essas formas mais graves de gripe relacionadas à SRAG são incomuns. A maioria da população geralmente tem forma atenuada de gripe, especialmente quando os municípios atingem uma cobertura vacinal satisfatória durante as campanhas, em torno de 80%.
O médico reforça que outros vírus respiratórios também podem causar SRAG, como o parainfluenza, o adenovírus e o vírus sincicial respiratório (VSR). “A questão é que, entre eles, o H1N1 tem uma maior tendência a causar complicações respiratórias do que os outros vírus, especialmente em grupos de risco, como idosos e crianças muito pequenas. Além disso, cerca de 20% das pneumonias em adultos são de causas virais, e isso pode ocorrer mais frequentemente com os vírus da gripe”, acrescenta Alfredo.
Em Pernambuco, dos 47 pacientes notificados com SRAG, três tiveram diagnóstico de H1N1 e evoluíram bem. Entre os registros da síndrome, dois são de pacientes que evoluíram para óbito.
JC