H1N1: Tire suas dúvidas sobre as complicações respiratórias relacionadas aos vírus da influenza


H1N1: Tire suas dúvidas sobre as complicações respiratórias relacionadas aos vírus da influenza

Em tempos em que se observa um aumento de casos de infecção pelos vírus da influenza, especialmente por H1N1, é comum se falar sobre síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que exige internação e tem como sintoma clássico o desconforto respiratório acompanhado de sinais da síndrome gripal. A SRAG vem à tona em momentos de vigilância maior dos casos de gripe porque ela pode ser causada por diversos agentes infecciosos, principalmente pelos vários tipos de vírus influenza, como H1N1 e H3N2.
É bom ficar claro que essas formas mais graves de gripe relacionadas à SRAG são incomuns. A maioria da população geralmente tem forma atenuada de gripe, especialmente quando os municípios atingem uma cobertura vacinal satisfatória durante as campanhas, em torno de 80%. 
“Para se ter ideia, aproximadamente 2% dos pacientes com H3N2 terão pneumonia mais séria, que pode evoluir para insuficiência respiratória e levar à internação. Para H1N1, esse percentual duplica, mas ainda não é algo significante. A taxa de pessoas que morrem em decorrência da gripe é pequena, mas o número passa a ser considerável porque é uma doença muito frequente”, explica o pneumologista Alfredo Leite, preceptor da residência de clínica médica do Hospital Barão de Lucena.
O médico reforça que outros vírus respiratórios também podem causar SRAG, como o parainfluenza, o adenovírus e o vírus sincicial respiratório (VSR). “A questão é que, entre eles, o H1N1 tem uma maior tendência a causar complicações respiratórias do que os outros vírus, especialmente em grupos de risco, como idosos e crianças muito pequenas. Além disso, cerca de 20% das pneumonias em adultos são de causas virais, e isso pode ocorrer mais frequentemente com os vírus da gripe”, acrescenta Alfredo.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, foram notificados até 12 de março 1.616 casos de SRAG, sendo 975 (60,3%) com amostra processada. Dessas, 23,1% foram classificadas como SRAG por influenza e 4,4% como outros vírus respiratórios. Entre os casos de influenza, 83,6% positivaram para H1N1. E entre os 182 óbitos registrados pela síndrome no País, 34 (18,6%) foram confirmados para o vírus influenza, sendo 30 (88,2%) decorrentes de H1N1.
Em Pernambuco, dos 47 pacientes notificados com SRAG, três tiveram diagnóstico de H1N1 e evoluíram bem. Entre os registros da síndrome, dois são de pacientes que evoluíram para óbito.
JC

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