Em Pernambuco, o setor econômico que mais sofreu com o corte de postos de trabalho foi o da indústria de transformação, que teve 4.829 empregos fechados. O segundo mais prejudicado foi o setor de serviços, que teve 3.565 vagas fechadas no início de 2017, seguido pelo setor de agropecuária, que registrou o fechamento de 3.048 vagas.
Ainda de acordo com a pesquisa, Recife é a terceira capital brasileira com o pior saldo entre contratações e demissões do país, registrando 3.522 vagas a menos em janeiro de 2017. A capital pernambucana perde apenas para Fortaleza, que teve 4.618 vagas a menos no mesmo período, e para o Rio de Janeiro, que teve saldo negativo de 14.811 vagas no último mês de janeiro.
Na capital pernambucana, a maior redução de vagas ocorreu no setor de serviços, que perdeu 1.657 vagas formais em janeiro, seguido pelo comércio, que registrou a perda de 1.319 postos de trabalho no mês em questão.
Além do Recife, confira outras dez cidades pernambucanas cujo número de desligamentos superou as admissões em janeiro de 2017:
Igarassu: – 1.910
Jaboatão dos Guararapes: – 1.442
Cabo de Santo Agostinho: – 870
Ribeirão: – 733
Ipojuca: – 621
Petrolina: – 620
Caruaru: – 594
Cortês: – 559
Barra de Guabiraba: – 522
Paulista: – 392
Brasil
Nacionalmente, as demissões também superaram as contratações formais pelo 22º mês consecutivo. Somente no mês de janeiro de 2017, foram 40.864 vagas a menos em todo o país. Entre os setores que apresentaram redução no número de empregos formais de trabalho está a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, que teve 12.696 postos a menos.
A diminuição do número de empregos nessa área, segundo o Caged, foi motivada pela queda na fabricação de Açúcar em Bruto, setor que perdeu 11.843 empregos formais no mesmo mês. De acordo com a pesquisa, a queda no número foi fruto da sazonalidade da agricultura da cana de açúcar nos estados de Pernambuco, da Paraíba e de Alagoas.
Apesar do fechamento de milhares de vagas formais, alguns setores apresentaram expansão no mês de janeiro, como é o caso da indústria de transformação, que ganhou 17.501 postos a mais em janeiro. No mesmo período do ano passado, houve redução de 16.553 vagas formais no mercado. (G1)