17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying "algumas vezes por mês"; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, afirmaram que são alvo de piadas; 4,1%, foram ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles, e 7,9% são alvo de rumores maldosos.
De acordo com a médica pediatra especializada em medicina adolescente, Jadiânia Pedrosa, bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas e é considerado uma das formas de violência que mais cresce no mundo.
“O bullying representa esse ato de violência psicológica e/ou física, que acontece de forma intencional e repetida, praticado por um indivíduo ou grupo, que tem o objetivo de gerar sofrimento na vítima ou de exclusão. Estamos diante de um problema grave”, afirma.
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Coordenadora do projeto Conversando com a Hebe, Jadiânia ministra
palestras sobre temas relacionados à adolescência, como: bullying e
ciberbullying e saúde mental. Ela alerta pais, professores e alunos
sobre o perigo que o assédio psicológico representa e ressalta os
primeiros sintomas.
“É comum identificar a exclusão do convívio social e familiar, desenvolvimento de timidez, tristeza e apatia, redução de apetite, os cortes na pele intencional, feitos como forma de usar a dor física para compensar a dor psíquica, a falta de interesse em frequentar a escola, o aluno começa a ter notas baixas, ataques de fúria e impulsividade, essas são as características mais frequente”, explica a especialista.
Desde maio deste ano, o bullying é considerado crime. Pela lei sancionada pelo presidente Michel Temer, as escolas devem adotar medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, especialmente a "intimidação sistemática (bullying)".
O texto acrescenta à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dois artigos, segundo os quais: caberá às instituições de ensino "promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas"; as instituições deverão adotar "ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas".
Mesmo o bullying sendo considerada uma infração penal, Judiânia alerta que ainda falta muito para que as escolas se adequem de forma satisfatória no combate a violência.
“Infelizmente, os nossos colégios no Brasil, tanto de rede pública quanto privada, ainda não têm programas de combate ao bullying. Ainda temos uma morosidade nesse assunto. Existem colégios que já tem programas, mas, confesso, a estatística demonstra que são muito poucos os que seguem a regra”, pontua.
A médica pede que os pais, ao primeiro sinal demonstrado pelos filhos, procurem a escola e ajuda psicológica para os pequenos. “O primeiro passo é procurar a escola ou o local onde o adolescente está passando pelo bullying, em seguida, levar esse adolescente para uma avaliação médica, a partir daí a gente vai conseguir dar um diagnóstico de saúde e mental e caso seja necessário, prescrever o acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico”. (Via: Bnews)
Reproduzido por Blog Tv Web Sertão
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“É comum identificar a exclusão do convívio social e familiar, desenvolvimento de timidez, tristeza e apatia, redução de apetite, os cortes na pele intencional, feitos como forma de usar a dor física para compensar a dor psíquica, a falta de interesse em frequentar a escola, o aluno começa a ter notas baixas, ataques de fúria e impulsividade, essas são as características mais frequente”, explica a especialista.
Desde maio deste ano, o bullying é considerado crime. Pela lei sancionada pelo presidente Michel Temer, as escolas devem adotar medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, especialmente a "intimidação sistemática (bullying)".
O texto acrescenta à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dois artigos, segundo os quais: caberá às instituições de ensino "promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas"; as instituições deverão adotar "ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas".
Mesmo o bullying sendo considerada uma infração penal, Judiânia alerta que ainda falta muito para que as escolas se adequem de forma satisfatória no combate a violência.
“Infelizmente, os nossos colégios no Brasil, tanto de rede pública quanto privada, ainda não têm programas de combate ao bullying. Ainda temos uma morosidade nesse assunto. Existem colégios que já tem programas, mas, confesso, a estatística demonstra que são muito poucos os que seguem a regra”, pontua.
A médica pede que os pais, ao primeiro sinal demonstrado pelos filhos, procurem a escola e ajuda psicológica para os pequenos. “O primeiro passo é procurar a escola ou o local onde o adolescente está passando pelo bullying, em seguida, levar esse adolescente para uma avaliação médica, a partir daí a gente vai conseguir dar um diagnóstico de saúde e mental e caso seja necessário, prescrever o acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico”. (Via: Bnews)
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