O dia se tornou escuro nesta segunda-feira 13 de agosto de 2018 para os iguaracienses, a cidade está perplexa com a morte de Lenilson Luiz Moura, 47 anos, mais conhecido em nosso meio por Leno. Ele foi encontrado morto na área de sua casa no centro do município. Lenilson convivia com quadro depressivo há algum tempo.
Segundo nota veiculada no blog do radialista Nill Júnior, a esposa teria saído pra comprar um chá pra fazer pra ele, e quando voltou o encontrou morto. A causa mortis foi asfixia por enforcamento. Ele deixa dois filhos.
O caso comove a população do município, já que ele era muito conhecido na cidade.
Entenda por que a doença é considerada o mal deste século
Ela já atinge praticamente 10% da população mundial e a projeção aponta um triste crescimento.
Por André Biernath
Segundo nota veiculada no blog do radialista Nill Júnior, a esposa teria saído pra comprar um chá pra fazer pra ele, e quando voltou o encontrou morto. A causa mortis foi asfixia por enforcamento. Ele deixa dois filhos.
O caso comove a população do município, já que ele era muito conhecido na cidade.
Entenda por que a doença é considerada o mal deste século
Ela já atinge praticamente 10% da população mundial e a projeção aponta um triste crescimento.
Por André Biernath
Em 1911, o então almirante Winston Churchill escreveu para sua esposa: “Acho que um médico pode ser útil para mim se o cachorro negro voltar. Ele parece estar distante agora, o que é um alívio. Todas as cores voltam à vida”. Estaria o futuro primeiro-ministro britânico falando em códigos sobre uma missão ultrassecreta? Não! Ele apenas popularizara o termo “cachorro negro” como uma metáfora para depressão, da qual sofria longas e duras crises. Aliás, Churchill é só um nome de uma longa lista de personalidades com um ponto comum em suas biografias: Vincent Van Gogh, Abraham Lincoln, Albert Einstein e Charles Darwin também penaram com esse transtorno em algum momento da vida.
Mas a depressão não é uma má companhia apenas para os gênios das artes, das ciências e da política: ela atinge pessoas de todas as cores, classes sociais e faixas etárias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apostava que o problema seria responsável por 9,8% do total de anos saudáveis desperdiçados pela humanidade lá em 2030. Pois não é que essa estimativa foi alcançada já em 2010, duas décadas antes do previsto? Atualmente, 400 milhões de pessoas convivem com o distúrbio no planeta. Além de liderar a lista das doenças mais incapacitantes, a melancolia sem fim gera gastos na casa dos 800 bilhões de dólares por ano — o equivalente ao Produto Interno Bruto da Turquia.
Mas a depressão não é uma má companhia apenas para os gênios das artes, das ciências e da política: ela atinge pessoas de todas as cores, classes sociais e faixas etárias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apostava que o problema seria responsável por 9,8% do total de anos saudáveis desperdiçados pela humanidade lá em 2030. Pois não é que essa estimativa foi alcançada já em 2010, duas décadas antes do previsto? Atualmente, 400 milhões de pessoas convivem com o distúrbio no planeta. Além de liderar a lista das doenças mais incapacitantes, a melancolia sem fim gera gastos na casa dos 800 bilhões de dólares por ano — o equivalente ao Produto Interno Bruto da Turquia.