Identidades de gênero no Brasil
A assessora jurídica da Frente
Parlamentar da Família, no Senado Federal, comentou que esteve na
semana passada, em entrevista com o bispo Vitor Paulo, em Brasília.
Durante a conversa, ela esclareceu que “os pais achavam que era só gay,
lésbica, travesti, homossexual e bissexual” que existia como forma de
identidade de gênero.
Mas, Damares informou que foram catalogadas
setenta identidades de gênero, no Brasil. “E são as identidades mais
estranhas possíveis, que a gente não consegue entender todas elas. E
detalhe: as crianças estão conhecendo as setenta”, lamentou.
Segundo ela, a confusão na mente de crianças e adolescentes é tão grande que
aumentou o número de suicídio nessa faixa etária e também os casos de depressão. “Estão confundindo essas crianças em suas identidades biológicas”, protesta.
Pansexualidade
“Estão dizendo para nossas crianças que elas podem ser pansexual […] pessoa que se relaciona com tudo e com todos”, esclarece.
Ela
cita o caso de uma mulher nos Estados Unidos que “se apaixonou por uma
árvore e está pedindo a permissão para casar com a árvore agora”, conta.
No
Brasil “eles mostram como exemplo do mais famoso pansexual, o cantor de
rock Serguei, aquele senhorzinho de idade já”, disse ao se referir ao
vocalista carioca.
“Ele já deu várias entrevistas por aí falando que ele estava se relacionando com uma bicicleta. Isso é um pansexual”, esclarece.
Zoofilia
“Veja
a minha preocupação: se o pansexual se apaixona por tudo e por todos,
por trás de ‘tudo’ estão animais? Entenderam? Será que eles vão trocar
alguns termos pra dizer que o sexo com animais é identidade de gênero?”,
dispara.
Ela lembra da exposição Queer Museum onde foram
expostas imagens de sexo entre homens e animais, ao lado de imagens de Jesus Cristo.
“Quero
dar um recado para o Brasil: o Canadá, em julho de 2016, já legalizou o
sexo entre homens e animais […] então, daqui a pouco, zoofilia vai ser
pansexualidade?”, questiona.
Pedofilia
A educadora também
coloca em pauta se a pansexualidade também não vai abrir uma brecha para
a pedofilia. “Atrás desse ‘todos’ estão as crianças? Será que se
apaixonar por criança vai ser pansexualidade e pedofilia terá outro
nome?”, interroga.
“Percebam que a ideologia de gênero é desastrosa e
nós temos que fazer a resistência”, alerta. Ela revela que existe um
projeto de lei no Senado que pretende transformar a homofobia em “crime
de racismo”.
Enfrentando os projetos de lei
“Gay não é
raça”, assegura. Damares explica que um pastor pode ser preso então, por
crime de racismo, ao pregar o que está escrito na Bíblia sobre
homossexualidade, caso um projeto desse seja aprovado.
O crime é
“inafiançável e imprescritível”. Há também outra proposta de lei na
Câmara para transformar a homofobia em “crime contra a humanidade”.
“Como
se fosse crime de tortura, tipo o nazismo. Eles estão atuando de uma
forma muito agressiva e nós vamos precisar ter a nossa bancada pra fazer
o enfrentamento”, explica. “O Congresso Nacional ainda pode ser o lugar
da resistência”, afirmou.
Pressão social sobre crianças e adolescentes
“Estão
apresentando às crianças uma sopa de terminologias. A pansexualidade é
uma delas. Mas estão dizendo também que a criança pode ser sissexual”,
apresenta. Asissexualidade identifica as pessoas que aceitam o gênero de
seu nascimento.
“Para quê tanta terminologia? É para confundir
crianças. Homem é homem, mulher é mulher. Por que inventaram a tal da
sissexualidade?”, questiona.
Damares explica que essa é uma forma de
promover a ideologia de gênero. “Pesquisas estão revelando que
adolescentes estão se autodeclarando transgênero, sem ser transgênero”,
disse.
“É moda, tá todo mundo falando nisso […] a escola causou uma
confusão na identidade e qual é o resultado disso? O número de crianças e
adolescentes com depressão no Brasil é muito grande”, declara.
Diversidade sexual e ideologia de gênero
Segundo
a educadora a diversidade sexual existe e isso fica claro através da
existência dos gays, lésbicas, travestis e homossexuais. “Já a ideologia
de gênero é algo mais complexo, é uma desconstrução de identidade”,
explica.
“Se ninguém nasce homem ou mulher, então ninguém nasce gay
ou lésbica. Veja a confusão […] a ideologia de gênero então traiu o
movimento gay”, lembra.
Damares explica que, por muito tempo, eles
afirmaram que “gay nasce gay” e que não era uma questão de
comportamento, mas defendiam ser natureza genética. “E agora você
escolhe o que quer ser? Logo, o próprio movimento gay começa a
questionar essa ideologia de gênero”, pondera.
Guerra de todos nós
“Teremos
que fazer uma contrarrevolução cultural. A ideologia de gênero já está
enraizada no Brasil há mais de 30 anos”, incentiva. A assessora acredita
que os pais terão que interferir mais na vida dos filhos e explicar
tudo o que está acontecendo.
“Para minha surpresa, juízes da Vara da
Infância afirmaram que a ideologia de gênero é uma modalidade de
violência contra a criança”, revela.
“Que os pais abracem seus filhos
e expliquem que são meninas ou meninos, porque Deus os fez assim. Que
as mães comprem vestidos e saias para suas meninas. Me preocupa muito a
neutralidade da roupa”, alerta.
“Vamos começar a reafirmar a
feminilidade da menina e a masculinidade do menino. Todos nós temos que
entrar nessa guerra”, sugere.
Ideólogos estão trazendo uma loucura
para a vida de crianças e adolescentes. “Tenho feito desafios nas
igrejas, para que as mulheres se vistam de forma mais feminina, pra que
as meninas se inspirem nelas”, disse.
Ela conta que fala o mesmo para
os homens e que esse incentivo tem dado certo. Crianças se espelham nos
adultos. “É uma guerra do dia a dia, nas igrejas qualquer pessoa pode
se envolver. Eu acredito que dá pra todo mundo se envolver nessa
contrarrevolução cultural”, conclui.
Reproduzido por Blog Tv Web Sertão
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