Brasil registra queda de homicídios no 1º quadrimestre de 2019, diz governo


Brasil registra queda de homicídios no 1º quadrimestre de 2019, diz governo

Dados do ministério da Justiça divulgados hoje apontam para uma queda de 21,2% no número de homicídios nos primeiros quatro meses de 2019 quando comparados ao mesmo período do ano passado. As informações foram compiladas a partir da plataforma Sinesp (Sistema Nacional de Informações da Segurança Pública), criado em 2012 pelo governo federal.
O Sinesp é um sistema de monitoramento dos índices de criminalidade e " possibilita consultas operacionais, investigativas e estratégicas sobre segurança pública, implementado em parceria com os entes federados", segundo o ministério da Justiça.
As porcentagens, no entanto, não obedecem padrões técnicos e não são fiscalizadas pelo ministério. Conforme reportado pela Folha, o sistema gera desconfiança de pesquisadores e estudiosos porque, em muitas situações, os dados fornecidos pelos estados são incompletos.
Segundo os dados da plataforma, no primeiro quadrimestre de 2019 houve 13.142 homicídios no país -- número menor que os 16.670 computados no mesmo período do último ano. Ainda de acordo com o sistema, houve, neste mesmo período, queda nos índices de outros oito crimes: Estupros caíram de 16.220 para 14.015 (-13,6%)
Furtos de veículos caíram de 82.342 para 73.183 (-11,1%)
Lesões seguidas de morte caíram de 302 para 286 (-5,3%)
Roubos a instituições financeiras caíram de 325 para 200 (-38,5%)
Roubo de carga caiu de 7.930 para 5.763 (-27,3%)
Roubo de veículo caiu de 88.104 para 63.852 (-27,5%)
Latrocínios caíram de 689 para 525 (-23,8%)
Tentativas de homicídio caíram de 12.713 para 11.626 (-8,6%)

Queda não tem relação com medidas do governo
Em meados de junho, o UOL questionou quatro pesquisadores e estudiosos de segurança pública para analisar os motivos da queda de homicídios no país. Dois pontos foram citados como preponderantes: a diminuição dos conflitos entre as grandes facções criminosas do país, Comando Vermelho (CV) e PCC (Primeiro Comando da Capital), e a integração entre governo e estados em relação a medidas para o setor.
A segunda medida ganhou força durante o governo de Michel Temer (MDB), no qual o então ministro da Justiça, Raul Jungmann promoveu um maior diálogo entre governos estaduais e federal no combate ao crime. A cinco dias de deixar o cargo, Temer também instituiu um Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, com metas e estratégias para dez anos, incluindo a redução na taxa de homicídios.
Iniciativas dos estados também refletiram em taxas menores de criminalidade. O programa Pacto Pela Vida, instituído em Pernambuco, é tido pelos analistas ouvidos pela reportagem como um modelo de efetividade nesse sentido. Em suma, ele baseia na integração entre órgãos como Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar, além da criação de delegacias especializadas.

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