A delegacia de Caruaru ficará responsável pelo registro e investigação das ocorrências no Agreste, enquanto a unidade de Petrolina cuidará dos casos que venham a acontecer nos municípios do Sertão pernambucano.
As duas novas delegacias atendem a estratégia do Ministério da Justiça de criar unidades regionais exclusivamente para investigar e reprimir esse tipo de crime, dentro do programa intitulado Fomento à Criação e Estruturação de Unidades de Combate à Corrupção nas Polícias Civis.
O programa é uma das prioridades do Ministério da Justiça. Em nota, o ministério explica que o projeto “prevê capacitação dos agentes policiais das unidades, que atuarão em cooperação com as Controladorias, Receitas e Tribunais de Contas estaduais” e que “as novas unidades exclusivas pretendem reforçar a prerrogativa da Polícia Civil em cuidar desse tema, atualmente mais associado à ação da Polícia Federal e do Ministério Público”.
Ao encaminhar o Projeto de Lei das duas novas delegacias, em setembro deste ano, a então governadora em exercício de Pernambuco, Luciana Santos, reforçou a questão da Polícia Civil. “Trata-se de medida de valorização e reconhecimento dos servidores policiais civis, e que visa fortalecer as ações e investigações especiais que impactam diretamente na diminuição dos índices de criminalidade e violência no estado”, ressaltou.