Mandacaru aparece como a última alternativa para alimentação do gado no Sertão do Pajeú


Mandacaru aparece como a última alternativa para alimentação do gado no Sertão do Pajeú


Há um dito popular no sertão que o mandacaru não dá sombra nem encosto, mas neste momento crítico de estiagem vem tendo um papel muito importante para matar a fome dos animais. Em Tuparetama, agricultores estão fazendo um esforço muito grande para alimentar o gado com o mandacaru que precisa ser cortado e queimado os espinhos (foto). Com o período prolongado de estiagem, a técnica vem sendo usada pelos vaqueiros do sertão, devido a seca assola o Estado.

O curioso é que o mandacaru simboliza a seca do sertão, ele está presente nos campos áridos da fazendas ainda sem proporcionar sombra nem encosto, embora não seja nenhum “filé” o agricultor ainda prefere ter o trabalho de fazer o difícil processamento para não perder o rebanho. Existe uma variedade de mandacaru sem espinhos, também usada na alimentação de animais, mas pouco comum.

O mandacaru resiste a secas, mesmo das mais fortes, pois trata-se de uma planta úmida que pode alimentar e hidratar o animal. Neste período de estiagem é muito comum palestras e debates para solucionar os efeitos da seca, um sábio estudioso do problema disse que a seca nunca vai acabar no sertão, o que é preciso é saber conviver com a estiagem prolongada e a convivência com a seca consiste em mais perfuração de poços, estocar alimento usando a técnica da silagem, plantio de palma e mandacaru, preferencialmente as espécies sem espinhos, entre outras alternativas.
Por Itamar França

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