Vários pedaços metálicos pequenos também foram vistos boiando na área. De acordo com informações preliminares, um dos objetos maiores é laranja, cor de parte da fuselagem da aeronave. Navios da China – nacionalidade de dois terços dos passageiros que viajavam no voo – e da Malásia estão nas proximidades do local de detecção dos possíveis destroços. As buscas são auxiliadas por aviões australianos, americanos e neozelandeses e navios mercantes e militares.
O voo MH370, que ia de Kuala Lumpur a Pequim, perdeu contato com as torres de controle de tráfego aéreo cerca de 40 minutos após a decolagem. Entre a Malásia e o Vietnã, a aeronave alterou a rota prevista. Ainda não há informações sobre o que poderia ter causado o acidente. Algumas teorias sustentam que os sistemas de comunicação do avião foram deliberadamente desligados e a altitude do voo foi drasticamente diminuída com o intuito de despistar radares. Outra possibilidade ventilada é a de que houve uma pane com despressurização e o piloto, sem possibilidade de fazer um pouso de emergência, decidiu voar a baixas altitudes, onde há oxigênio, para permitir que os passageiros respirassem.
Investigação complexa - De acordo com as autoridades malaias, esta foi a primeira vez na história que dados de vários radares de países distintos foram intercruzados, num trabalho minucioso e bastante complexo que envolveu um grande número de informações e especialistas e consumiu muito tempo.