Comentário
do Blog: Na Semana Santa muitos que se dizem "cristãos" se unem aos
"papudinhos" para entrarem abaixados no vinho em meio a uma grande
euforia que mais parece comemoração de natal ou reveillon se não fossem
os vinhos e o bacalhau em fartura no lugar do Peru natalino e da
Champagne de fim de ano. Ao andarmos pelas ruas da cidade, o que não
falta nos bares e calçadas são mesas onde amigos e familiares se reúnem e
aos brindes comemoram a morte do salvador. Não quero dizer com isto que
a morte do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo não tenha trazido para
nós algo de mais valioso que é o perdão de nossos pecados. Porém,
aproveitar um momento sublime de sofrimento e sacrifício como este para
pecar mais ainda, talvez não seja uma boa ideia, pois é um momento de
reflexão, e este clima de comemoração que vemos hoje em dia, de muita
euforia regado a muito vinho e outras regalias, traz uma visão diferente
do que vemos fazer os verdadeiros cristãos que em um dia como o de
ontem, sexta-feira da Paixão, aproveitaram para entrar em clima de
oração, de jesum e todo tipo de abstinências...
Veja a matéria:
Na
Semana Santa muitos se embriagam com vinho para “celebrar” a morte de
Cristo, vinho de péssima qualidade, o que bebem não é vinho, é o xarope
da uva misturado com água benta que aproveitam para fabricar essa bebida
chamada de “vinhos santos”: São Brás, São Francisco, Dom Bosco...,
pense numa ressaca, a de vinho. O vinho de uvas selecionadas é para
degustar e não encher a cara até virar a perna e “botar boneco”, aliás, o
que tem ver a Semana Santa com embriaguez (?), não vejo nos evangelhos
nenhuma passagem bíblica que incentive essa prática etílica.
Os judeus comemoram a Páscoa diferentemente dos cristãos. Para os judeus o significado da Páscoa foi à saída (Êxodo) do povo hebreu da escravidão do Egito, voltando para sua terra natal, no caso a Terra Prometida, Palestina, hoje tão disputada. A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach e significa "passagem", passagem da escravidão do Egito para a liberdade da Terra Prometida. No Novo Testamento a Páscoa tem outro sentido, passagem da morte para a vida, ou seja, Cristo morreu, mas Ressuscitou. A Páscoa é vida nova, morte-vida. Páscoa é um convite aos cristãos de boa vontade a mudarem de postura em relação aos seus semelhantes, a si próprio, menos egoísmos e ganância material, deixar as trevas pela luz, eis o propósito da Ressurreição. "Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui. Ressuscitou!" (Lc 24,5-6). Nos dias de hoje o capitalismo transformou a data numa corrida por consumo de chocolate, o que tem a ver Páscoa com ‘ovos de chocolate’ (?), inflacionados pela corrida do ouro, no caso o chocolate.
Seria interessante que nessa Páscoa houvesse mais reflexão interior, que os seres humanos mudassem de posição frente a esse capitalismo selvagem, que nos imbuísse de uma vida nova voltada para os mais necessitados, de respeito com o meio ambiente e que nos incomodasse de ver tantas injustiças. De reagir diante delas buscando um mundo melhor onde não houvesse ricos e nem pobres, mas uma família só chamada filhos de Deus. “Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus”
(João 3,5).
Os judeus comemoram a Páscoa diferentemente dos cristãos. Para os judeus o significado da Páscoa foi à saída (Êxodo) do povo hebreu da escravidão do Egito, voltando para sua terra natal, no caso a Terra Prometida, Palestina, hoje tão disputada. A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach e significa "passagem", passagem da escravidão do Egito para a liberdade da Terra Prometida. No Novo Testamento a Páscoa tem outro sentido, passagem da morte para a vida, ou seja, Cristo morreu, mas Ressuscitou. A Páscoa é vida nova, morte-vida. Páscoa é um convite aos cristãos de boa vontade a mudarem de postura em relação aos seus semelhantes, a si próprio, menos egoísmos e ganância material, deixar as trevas pela luz, eis o propósito da Ressurreição. "Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui. Ressuscitou!" (Lc 24,5-6). Nos dias de hoje o capitalismo transformou a data numa corrida por consumo de chocolate, o que tem a ver Páscoa com ‘ovos de chocolate’ (?), inflacionados pela corrida do ouro, no caso o chocolate.
Seria interessante que nessa Páscoa houvesse mais reflexão interior, que os seres humanos mudassem de posição frente a esse capitalismo selvagem, que nos imbuísse de uma vida nova voltada para os mais necessitados, de respeito com o meio ambiente e que nos incomodasse de ver tantas injustiças. De reagir diante delas buscando um mundo melhor onde não houvesse ricos e nem pobres, mas uma família só chamada filhos de Deus. “Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus”
(João 3,5).