Descoberto o Homem de Piltdown, que na verdade era uma fraude
Porém, com o passar dos anos, a autenticidade do homem de Piltdown começou a ser questionada com a realização de outros achados arqueológicos. Em 1953, em um congresso internacional de paleontólogos, o Homem de Piltdown foi abertamente declarado uma fraude. Um estudo intensivo dos restos mortais mostrou que eles eram na verdade um crânio humano moderno - de 600 anos de idade - com mandíbula e dentes de um orangotango e um dente de um chimpanzé. Exames microscópicos indicaram que os dentes haviam passado por um processo de manipulação para que ficassem parecidos com os de humanos. Os cientistas também descobriram que os ossos tinham sido tratados com produtos químicos para parecerem mais antigos. A pessoa que planejou a fraude nunca foi identificada. Porém, em 1996, alguns indícios foram descobertos e indicariam que o homem por trás disso tudo poderia ser um antigo voluntário do museu de história natural (onde estava o Homem de Pitdown) que mais tarde foi curador de zoologia na instituição. Ele teria armado a fraude por desavenças internas com um outro funcionário que teria negado um aumento a ele.