Fotos dos bandidos pilotando a moto durante a fuga
Ocorria a dois anos atrás, por volta das 18 horas, o assassinato do comerciante conhecido na cidade de Iguaracy por Tião de Custódio, segundo nota da polícia, seria o segundo de uma ação em série. Na rua Né de Santana, nº 502, centro, os dois elementos desconhecidos e armados, anunciaram um roubo na farmácia Moura Lins, de propriedade de Rogério de Moura Lins, 34 anos, comerciante, e levaram aproximadamente R$ 1.000,00.
Em seguida, se dirigiram a um ponto autorizado de recebimento Celpe e anunciaram o roubo contra Sebastião Rodrigues de Freitas, 60 anos.
Tião foi atingido com um tiro no pescoço e outro no braço direito. Os acusados levaram uma quantia em dinheiro de valor desconhecido e fugiram em uma motocicleta de placa não identificada e tomaram destino ignorado. Tião morreu em Pesqueira, quando estava sendo transferido para o Recife.
Em seguida, se dirigiram a um ponto autorizado de recebimento Celpe e anunciaram o roubo contra Sebastião Rodrigues de Freitas, 60 anos.
Tião foi atingido com um tiro no pescoço e outro no braço direito. Os acusados levaram uma quantia em dinheiro de valor desconhecido e fugiram em uma motocicleta de placa não identificada e tomaram destino ignorado. Tião morreu em Pesqueira, quando estava sendo transferido para o Recife.
Família reunida clama por justiça na porta do Forum.
Esteve ocorrendo na manhã da última terça-feira (28), no Fórum de Afogados da Ingazeira, a 1ª audiência do caso do latrocínio, e teve a presidência da Exma. Sra. Juíza Dra. Ana Marques Veras, e contou no conjunto de acusação com o representante do Ministério Público Dr. Fernando Della Latta Camargo, Promotor de Justiça e o Dr. Leonardo Veras Dessoles Monteiro, Advogado e assistente de acusação.
Sala de audiência, na presidência da Exma. Sra. Juíza Dra. Ana Marques Veras
A audiência ocorreu em um clima tenso, como já esperado, principalmente, porque o leque de testemunhas era muito grande para ser ouvido, e ninguém tinha como prever os seus depoimentos, tanto porque, algumas das testemunhas, principalmente da parte dos familiares dos acusados, chegaram a apresentar duas versões na Delegacia de Policia Civil.
Em alguns momentos, para tentar invalidar os depoimentos, tentaram desqualificar o trabalho da Polícia Civil, mas a dúvida que ficou no ar, é que, como alguém pode prestar um depoimento, oferecendo informações com riquezas de detalhes e depois contrariar ou esquecer tudo o que disse como se não soubesse mais nada sobre o assunto?
Em alguns momentos, para tentar invalidar os depoimentos, tentaram desqualificar o trabalho da Polícia Civil, mas a dúvida que ficou no ar, é que, como alguém pode prestar um depoimento, oferecendo informações com riquezas de detalhes e depois contrariar ou esquecer tudo o que disse como se não soubesse mais nada sobre o assunto?
Dr. Fernando, Promotor de Justiça e o Dr. Leonardo
Veras, Advogado,
frente a frente com os acusados
Chamou muito atenção, a leitura de um destes depoimentos realizados na delegacia, informando com riqueza de detalhes, desde o momento em que o acusado saiu de sua casa, os dias que passou fora, e demais relatos em minúcia de como executou o crime, citando ainda a rota de fuga e o esconderijo. Para a família, foi como reviver cenas de um filme que marcou uma vida inteira.
Alguns depoentes, pelo senso de justiça e pela coragem de falar o que sabiam, chegaram a comover os presentes, principalmente a nós que somos família da vítima, e acrescentaram muitas informações importantes, ajudando a montar a cena do crime, com informações do antes, durante e do depois do ocorrido.
Outro depoimento prestado em juízo e que também chamou a atenção foi quando um dos depoentes disse que às 6 da manhã do domingo, o acusado pelos disparos havia ligado para ele e perguntado: “E ai, como está o velho?” E que ao receber a notícia de que o mesmo havia falecido, disse: “Bem feito, teve o que mereceu, quem mandou ele reagir!” Mostrando frieza ao suposto ato que cometeu.
A audiência começou por volta das 10 horas e terminou às 18 horas, e como não foi conseguido ouvir a todos (o que Já era esperado), uma nova audiência foi marcada para o dia 25 de agosto a partir das 9 hs da manhã.
Alguns depoentes, pelo senso de justiça e pela coragem de falar o que sabiam, chegaram a comover os presentes, principalmente a nós que somos família da vítima, e acrescentaram muitas informações importantes, ajudando a montar a cena do crime, com informações do antes, durante e do depois do ocorrido.
Outro depoimento prestado em juízo e que também chamou a atenção foi quando um dos depoentes disse que às 6 da manhã do domingo, o acusado pelos disparos havia ligado para ele e perguntado: “E ai, como está o velho?” E que ao receber a notícia de que o mesmo havia falecido, disse: “Bem feito, teve o que mereceu, quem mandou ele reagir!” Mostrando frieza ao suposto ato que cometeu.
A audiência começou por volta das 10 horas e terminou às 18 horas, e como não foi conseguido ouvir a todos (o que Já era esperado), uma nova audiência foi marcada para o dia 25 de agosto a partir das 9 hs da manhã.
"Justiça, Paz e Muitas Saudades é o que almejamos"
Nós da família confiamos muito no trabalho do Poder Judiciário, e temos a certeza de que será um julgamento sério e justo, e que esperamos em fim, colocar um ponto final neste fato que marcou pesadamente e modificou o futuro e o destino de toda nossa família.
Obs.: Não publiquei nada antes sobre a audiência porque não me encontrava em situação psicológica para isso. Foi um dos momentos mais difíceis desde então, vê os acusados e ouvir detalhes sobre ocorrido nos trouxeram lembranças terríveis...
Veja vídeo de HOMENAGEM feito com imagens sobre o ocorrido:
