Prisioneiros são forçados a praticar canibalismo antes de serem executados no Sudão do Sul


Prisioneiros são forçados a praticar canibalismo antes de serem executados no Sudão do Sul

Autoridades da União Africana denunciaram nesta quarta-feira (28) crimes de guerra brutais contra civis. egundo testemunhas, prisioneiros foram obrigados a comer a carne uns dos outros em rituais de canibalismo antes de serem executados.
Militares encontraram valas comuns em regiões onde ocorreram combates na guerra civil que já dura mais de dois anos no país. Nelas, foram achados corpos mutilados e queimados. A violência deixou dezenas de milhares de pessoas mortas e estagnou por completo o crescimento econômico nacional.
“A comissão encontrou casos de violência sexual e de gênero por ambas as partes praticados contra mulheres”, diz o relatório. “Ele também documentou a crueldade extrema exercida através da mutilação de corpos, incineração de corpos, derramamento de sangue humano das pessoas que tinham acabado de morrerem e forçando outras de uma comunidade étnica a beber o sangue ou comer carne humana queimada”, diz o relatório da União Africana.
(Foto: AP)
Mais de dois milhões de pessoas fugiram de suas casas com medo da guerra marcada por violência sexual e a utilização de crianças nas linhas de frente das batalhas. O governo e as forças rebeldes já anunciaram diversos acordos de paz, mas o cessar-fogo sempre é desrespeitado por um dos lados.
Liderados pelo ex-presidente nigeriano Olusegun Obasanjo, os investigadores tentam encontrar pistas para por fim no conflito. O Sudão do Sul é cenário desde dezembro de 2013 de uma guerra entre exército regular leal ao presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, e uma rebelião dirigida por seu ex-vice, Riek Machar, da etnia Nuer, o que já deixou milhares de mortos e 2,2 milhões de deslocados.
Mais de 30.000 pessoas nas zonas de guerra do Sudão do Sul correm o risco de morrer de fome, informou a ONU.
Apesar de o estado oficial da fome não ter sido declarado, ao menos 30.000 pessoas vivem "em condições extremas e enfrentam fome e morte", depois de 22 meses de guerra civil, informa um comunicado conjunto de três agências das Nações Unidas, a Unicef Unicef (Infância e Adolescência), FAO (Agricultura e Alimentação) e o PMA (Programa Mundial de Alimentos).

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