Uma cidade maia perdida no meio da floresta foi descoberta graças ao trabalho de um astuto garoto de 15 anos.
Gadoury sempre foi interessado pela civilização maia, que habitou a região onde atualmente estão o sul do México, Guatemala e Belize. Ele associou as cidades deste povo com as estrelas e teve a sacada de sobrepor as 22 constelações previstas nos escritos antigos do Códice Maia de Madri ao Google Mapas.

Gadoury encontrou 117 estrelas correspondentes a povoados maias, porém reparou que havia uma estrela que não possuía cidade identificada. E foi aí que nasceu sua grande descoberta. Na posição dessa 118ª estrela, em ponto longínquo da Península de Iucatã, teria existido uma cidade maia.
Imagens de satélite confirmaram que no local indicado pelo garoto há estruturas com formas geométricas e outros 30 prédios. Gadoury batizou seu achado de K'aak Chi (boca de fogo). O local é difícil de ser explorado por causa mata fechada. A agência espacial canadense (CSA) confirmou que as imagens de satélite dão claros sinais de que se trata mesmo de uma cidade.

A "descoberta" do garoto é vista com cautela por arqueólogos especializados na pesquisa sobre a civilização maia. Muitos refutam uma possível conexão entre as estrelas e a construção das cidades mais. Os especialistas defendem que, antes de considerar os astros, os maias levavam em consideração outros fatores antes de erguer suas cidades tais como fontes de água, matérias-primas e solo para o cultivo.
De acordo com notícia divulgada pelo El País, O Instituto Nacional de Antropologia e História do México, "não pode avalizar a existência dessa cidade, nem as informações apresentadas pelo jornal canadense". A instituição também afirmou que a "teoria que propõe que os maias construíram cidades a partir de constelações foi descartada por seus arqueólogos."