Os pets também sentem mais dores articulares no inverno; saiba como identificar


Os pets também sentem mais dores articulares no inverno; saiba como identificar

Assim como os humanos portadores de patologias ortopédicas, reumáticas ou músculo esqueléticas, os animais com quadros dessa natureza também tendem a sentir desconfortos quando as temperaturas baixam.
No inverno, as dores acabam ficando mais intensas, pois o frio faz o corpo diminuir a circulação para preservar a temperatura. Isso aumenta a viscosidade do líquido sinovial, que fica dentro das articulações e serve para lubrificá-las, gerando maior rigidez nas articulações e, consequentemente, mais dores.
Portanto, durante os meses de inverno, é fundamental redobrar a atenção ao comportamento de cães e gatos que se encaixam nesse grupo de doenças, bem como aumentar os cuidados para mantê-los confortáveis.
“Quando os pets sentem dores, acabam ficando mais introspectivos, perdem o apetite e sentem dificuldades para se locomover ou realizar tarefas rotineiras, como um passeio na rua, subir uma escada ou até mesmo no sofá. O ideal é prestar atenção e verificar se não ocorreu alguma mudança de comportamento brusca”, explica a médica veterinária e diretora de Marketing da Botupharma, Fernanda Cioffetti.
Dias mais frios, por si só, tendem a fazer os pets ficarem menos ativos, sonolentos. A diferença entre um animal mais “preguiçoso” e um com desconforto físico fica mais fácil de ser percebida nas atividades rotineiras.
Destacam-se a falta de interesse para passear ou para alguma brincadeira que normalmente o estimula, dificuldade ao caminhar, sentar, deitar e levantar, tremores nos membros, bem como ao se posicionar para fazer as necessidades, claudicação, diminuição do apetite e mudança na interação com o tutor. Alguns podem até vocalizar.
Se o seu pet já tem o diagnóstico de alguma patologia do tipo, como quadros crônicos, é importante consultar o médico veterinário que o acompanha com alguma antecedência para encontrar a melhor forma de preparar o animal para os dias mais frios.
Caso o seu cão ou gato nunca tenha demonstrado desconforto nas articulações, mas apresentou mudança significativa de comportamento com a chegada do inverno, vale a pena levar ele para uma consulta no intuito de checar se está tudo bem.
Doenças como artrite, artrose, displasia e bico de papagaio, por exemplo, podem ser diagnosticadas precocemente, possibilitando tratamentos que atenuem o desconforto e mantenham a qualidade de vida do pet.
Fisioterapia e acupuntura são grandes aliadas nesse sentido, assim como a suplementação com substâncias que ajudam a diminuir processos inflamatórios e a controlar quadros degenerativos.
Os mais utilizados são os que têm na composição sulfato de condroitina e glicosamina, duas substâncias que, quando utilizadas em conjunto, colaboram na reconstrução dos tecidos que compõem a própria cartilagem, auxiliando na diminuição da dor e da inflamação.
Algumas formulações ainda acrescentam o colágeno UC-II, que ajuda a promover conforto e devolver a flexibilidade das articulações.
Pets mais velhos ou de raças com maior predisposição a desenvolver tais patologias, como os cães de grande porte, podem até receber a indicação desses suplementos como fator preventivo.
A utilização desses compostos, no entanto, deve ser feita com orientação de um médico veterinário, e associada a uma alimentação de qualidade, nutritiva e em porções adequadas, a fim de evitar o ganho de peso.
Outro ponto muito importante é acomodar o animal em lugares mais aquecidos e macios, evitando deixá-lo em áreas externas ou muito expostas à circulação de vento frio, como varandas, no chão liso ou em tapetes muito finos.
“O pet precisa de um espaço confortável onde ele não passe frio, então é importante ver se o local que ele dorme o protege de fato. E se for um animal idoso e com problemas articulares, deve ficar em casa à noite ou em um abrigo protegido, mesmo em dias quentes, pois precisam de mais atenção”, ressalta Fernanda.
Por falar em cuidados para todos os dias, investir em pisos antiderrapantes ou tapetes emborrachados é uma boa ideia para diminuir escorregões. Elevar os comedouros e bebedouros ajuda a melhorar a postura na hora da alimentação.
Deve-se evitar que o animal pule de lugares muito altos, gerando impactos que possam machucar mais as articulações. E as atividades físicas devem ser regulares, desde que de acordo com a capacidade do animal e com autorização do veterinário que o acompanha.

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