O governo pretende evitar um reajuste de 21% nas contas de luz em 2022, quando Jair Bolsonaro estará em plena campanha pela reeleição.
Para reduzir o impacto desse tarifaço estimado pelos técnicos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Ministério de Minas e Energia tenta acelerar a privatização da Eletrobras e convencer bancos privados a financiar o aumento dos custos de geração devido à escassez hídrica que vem pressionando a inflação.
Pelos cálculos da agência, o setor precisa de cerca de R$ 15 bilhões para cobrir esses custos extraordinários até o final do primeiro semestre de 2022.
O aumento nas contas de luz ocorre uma vez por ano. Devido à crise hídrica, vários aumentos foram realizados e em valores diferentes, porque variam de acordo com a distribuidora.
Esse déficit no setor se explica porque, com a falta de chuva, os reservatórios ficaram sem água e o governo teve de importar energia da Argentina e Uruguai (bem mais cara) e acionar termelétricas, que já produzem a mais de R$ 2.000 o MWh (megawagtt-hora).
As distribuidoras tiveram de arcar com a compra dessa energia para suprir a demanda antes atendida pelas hidrelétricas, que geram por cerca de R$ 150 o MWh.
Para reduzir o impacto desse tarifaço estimado pelos técnicos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Ministério de Minas e Energia tenta acelerar a privatização da Eletrobras e convencer bancos privados a financiar o aumento dos custos de geração devido à escassez hídrica que vem pressionando a inflação.
Pelos cálculos da agência, o setor precisa de cerca de R$ 15 bilhões para cobrir esses custos extraordinários até o final do primeiro semestre de 2022.
O aumento nas contas de luz ocorre uma vez por ano. Devido à crise hídrica, vários aumentos foram realizados e em valores diferentes, porque variam de acordo com a distribuidora.
Esse déficit no setor se explica porque, com a falta de chuva, os reservatórios ficaram sem água e o governo teve de importar energia da Argentina e Uruguai (bem mais cara) e acionar termelétricas, que já produzem a mais de R$ 2.000 o MWh (megawagtt-hora).
As distribuidoras tiveram de arcar com a compra dessa energia para suprir a demanda antes atendida pelas hidrelétricas, que geram por cerca de R$ 150 o MWh.