Ucrânia diz ter achado 410 corpos de civis após saída russa de Kiev


Ucrânia diz ter achado 410 corpos de civis após saída russa de Kiev

As forças militares da Ucrânia encontraram 410 cadáveres ao ocupar novamente as cidades antes sitiadas, com a retirada de tropas russas da região de Kiev. Segundo as autoridades são possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia.
De acordo com a procuradora- geral Irina Venediktova, 140 cadáveres já foram examinados, a região do ataque é a mesma onde foi encontrado o corpo do fotógrafo e cinegrafista, Maks Levin, que estava desaparecido há três semanas.
Em contrapartida, a Rússia nega o massacre e afirma que as imagens de cadáveres são uma provocação do país europeu. Fotógrafos e jornalistas têm registrado dezenas de cadáveres jogados pelas ruas em estado de decomposição.
“As fotos e vídeos de Butcha são outra performace encenada pelo regime de Kiev para a mídia ocidental”, disse o Kremlin. O governo afirma que as tropas russas se retiraram no dia 30 de março, com confirmação do prefeito da cidade, mas só agora surgem as denúncias.
Só em Butcha, arredores da capital de Kiev, a prefeitura afirma que mais de 280 corpos foram encontrados em valas comuns. As imagens provocaram reações de líderes europeu e aumentaram a pressão sobre a Rússia.
Boris Johnson, primeiro- ministro britânico, disse que as mortes “são mais uma prova de que Putin e seu Exército estão cometendo crimes de guerra na Ucrânia”.
Cenas de “Centenas de civis assassinados covardemente” em Butcha “São insuportáveis”, afirmou o presidente da França, Emmanuel Macron. O chanceler francês, Jean- Yves Le Drian, afirmou que vai levar o caso para o Tribunal Penal Internacional.
Olaf Scholz, premiê alemão usou o mesmo termo: “Devemos jogar toda a luz sobre esses crimes cometidos pelo Exército russo”.
O conselheiro do presidente ucraniano, Mikhailo Podoliak, descreveu a situação como “o inferno do século 21”. “Corpos de homens e mulheres que morreram com as mãos atadas. Os piores crimes do nazismo estão de volta à Europa”, disse. Dmitro Kuleba, chanceler ucraniano, pediu mais sanções e chamou o episódio de “massacre deliberado”.
Fonte: Yahoo

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