Polícia confirma que atirador gritou ‘Bolsonaro’ ao invadir festa
A delegada Iane Cardoso, da Polícia Civil do Paraná, confirmou o relato de testemunhas de que o homem que matou um guarda municipal durante uma festa de aniversário em Foz do Iguaçu (PR) chegou ao local gritando “aqui é Bolsonaro”, falando em “mito” e com o som do carro tocando uma música que fazia referência ao presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista coletiva concedida na tarde deste domingo, a delegada disse que o atirador não morreu, diferentemente do divulgado pela própria Polícia Civil do Paraná anteriormente. Segundo ela, o homem está no hospital, sob a custódia da PM.
A delegada disse que analisou as imagens das câmeras de segurança do clube onde o guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos, cuja festa tinha decoração com a temática do partido e da campanha de Lula à presidência. O agente penitenciário federal José da Rocha Guaranho teria chegado de carro ao local por volta das 23h40 de sábado, 9, acompanhado de sua esposa. Ele teria dito algo que Arruda não gostou. O petista atirou pedras contra o carro do agente que, com arma em punho, prometeu voltar. “De fato ele voltou e quando ele retornou ocorreu toda a tragédia”, disse a delegada.
A delegada disse que analisou as imagens das câmeras de segurança do clube onde o guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos, cuja festa tinha decoração com a temática do partido e da campanha de Lula à presidência. O agente penitenciário federal José da Rocha Guaranho teria chegado de carro ao local por volta das 23h40 de sábado, 9, acompanhado de sua esposa. Ele teria dito algo que Arruda não gostou. O petista atirou pedras contra o carro do agente que, com arma em punho, prometeu voltar. “De fato ele voltou e quando ele retornou ocorreu toda a tragédia”, disse a delegada.
Os dois homens trocaram tiros no meio do salão do clube em que ocorria a festa. Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que Arruda entra no ambiente já aparentemente baleado e cai no chão, esgueirando-se para debaixo de uma mesa. Na sequência, Garanho aparece no vídeo já dentro do local com a arma apontada para o homem caído. Uma mulher, que a polícia identificou com sendo a esposa de Arruda, se joga sobre o atirador para impedir que ele atinja o seu marido. O homem cai atirando, enquanto Arruda, também no chão, devolve fogo em sua direção. O agressor cruza o salão de joelhos e acaba caído na outra ponta do cômodo, também baleado.
Segundo a delegada, o agente não era convidado da festa, mas ele e a vítima já se conheciam de antes do ocorrido. A esposa do atirador teria dito à polícia que seu marido é diretor do clube em que a comemoração ocorria. “A informação que temos deu a entender que eles se conheciam, mas não há histórico de uma briga anterior”, disse a delegada.
A polícia dará início nesta segunda-feira, 11, à tomada dos depoimentos de todas as pessoas que estavam na festa, a começar pelas esposas dos dois envolvidos. Apenas um convidado prestou depoimento formal desde o ocorrido. Até o momento, os relatos apontam para um crime por motivação política, mas a delegada disse que as investigações ainda precisam ser aprofundadas. As três pessoas que aparecem chutando o agente depois que ele está caído também serão investigadas e poderão responder por crimes.
“A gente não consegue informar agora exatamente como foi o crime e qual foi a motivação. A gente prefere neste momento investigar, ouvir testemunhas, para no final informarmos realmente qual foi a real motivação do crime, o que teria ocorrido naquele momento, o que foi que levou o agente penal a ir até ao local da festa, por que ele chegou lá ouvindo música que remetia a Bolsonaro e que fala mito, enfim. Temos que apurar tudo”, disse a delegada. (VEJA)
Segundo a delegada, o agente não era convidado da festa, mas ele e a vítima já se conheciam de antes do ocorrido. A esposa do atirador teria dito à polícia que seu marido é diretor do clube em que a comemoração ocorria. “A informação que temos deu a entender que eles se conheciam, mas não há histórico de uma briga anterior”, disse a delegada.
A polícia dará início nesta segunda-feira, 11, à tomada dos depoimentos de todas as pessoas que estavam na festa, a começar pelas esposas dos dois envolvidos. Apenas um convidado prestou depoimento formal desde o ocorrido. Até o momento, os relatos apontam para um crime por motivação política, mas a delegada disse que as investigações ainda precisam ser aprofundadas. As três pessoas que aparecem chutando o agente depois que ele está caído também serão investigadas e poderão responder por crimes.
“A gente não consegue informar agora exatamente como foi o crime e qual foi a motivação. A gente prefere neste momento investigar, ouvir testemunhas, para no final informarmos realmente qual foi a real motivação do crime, o que teria ocorrido naquele momento, o que foi que levou o agente penal a ir até ao local da festa, por que ele chegou lá ouvindo música que remetia a Bolsonaro e que fala mito, enfim. Temos que apurar tudo”, disse a delegada. (VEJA)