O diretor pedagógico e ex-participante do "No Limite" (TV Globo), Matheus Pires, continua internado nesta sexta-feira (8) em São Paulo em virtude do diagnóstico de varíola dos macacos. Em entrevista ao Globo, Felipe Perrin, que é casado com o carioca, contou que o marido possui várias feridas espalhadas pelo corpo que causam dor.
"Os médicos dizem que ele tem que esperar, pois não há tratamento específico para a doença. O próprio corpo vai se recuperando. Matheus só está no hospital por causa das dores", explicou.
Ele relatou que a descoberta da doença causou grande susto, mas contou que o marido está bem. Apesar do caso não ser considerado grave, ainda não há uma previsão de alta hospitalar ao ex-participante do "No Limite".
"A gente foi pego desprevenido e ficou surpreso com o diagnóstico. Mas está tudo sob controle. Ele está sendo bem assistido, e tem uma equipe médica acompanhando a evolução do quadro. Por não ser algo grave, a gente está tranquilo", finalizou.
Sintomas e diagnóstico
Uma investigação epidemiológica está em andamento para tentar explicar o motivo do surgimento dos surtos atuais pelo mundo. No Brasil, a maioria dos casos se concentra em São Paulo (98). A doença tende a ser leve.
A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas). Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo.
A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas -a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.
O tempo de incubação é um intervalo entre 5 e 21 dias entre o contato com uma pessoa infectada e o aparecimento do primeiro sintoma.
São dois tipos de diagnóstico: o clínico, baseado em sinais, sintomas e história, pode ser facilmente confundido com outras condições, como catapora ou molusco contagioso; e definitivo, que requer teste de laboratório específico, o PCR que detecta o vírus nas lesões de pele, mas essa ferramenta não está disponível em laboratórios clínicos.
Qual o tratamento?
A varíola dos macacos tende a ser leve e, geralmente, os pacientes se recuperam em algumas semanas sem tratamento específico, apenas com repouso, muita hidratação oral, medicações para diminuir o prurido e controle de sintomas como febre ou dor.
Existem medicamentos antivirais, como o tecovirimat e o cidofovir, que podem ser usados em pessoas sob risco de complicações, mas que não são facilmente disponíveis comercialmente.
E, assim como na maioria das viroses agudas, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus e o paciente ficar completamente curado, sem intervenção alguma, ou seja, tem cura para a doença. No entanto, é essencial controlar e quebrar as cadeias de transmissão por meio da identificação de casos, com orientação de isolamento, a fim de se reduzir o número total de infectados. (Via: Folhapress)
"Os médicos dizem que ele tem que esperar, pois não há tratamento específico para a doença. O próprio corpo vai se recuperando. Matheus só está no hospital por causa das dores", explicou.
Ele relatou que a descoberta da doença causou grande susto, mas contou que o marido está bem. Apesar do caso não ser considerado grave, ainda não há uma previsão de alta hospitalar ao ex-participante do "No Limite".
"A gente foi pego desprevenido e ficou surpreso com o diagnóstico. Mas está tudo sob controle. Ele está sendo bem assistido, e tem uma equipe médica acompanhando a evolução do quadro. Por não ser algo grave, a gente está tranquilo", finalizou.
Sintomas e diagnóstico
Uma investigação epidemiológica está em andamento para tentar explicar o motivo do surgimento dos surtos atuais pelo mundo. No Brasil, a maioria dos casos se concentra em São Paulo (98). A doença tende a ser leve.
A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas). Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo.
A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas -a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.
O tempo de incubação é um intervalo entre 5 e 21 dias entre o contato com uma pessoa infectada e o aparecimento do primeiro sintoma.
São dois tipos de diagnóstico: o clínico, baseado em sinais, sintomas e história, pode ser facilmente confundido com outras condições, como catapora ou molusco contagioso; e definitivo, que requer teste de laboratório específico, o PCR que detecta o vírus nas lesões de pele, mas essa ferramenta não está disponível em laboratórios clínicos.
Qual o tratamento?
A varíola dos macacos tende a ser leve e, geralmente, os pacientes se recuperam em algumas semanas sem tratamento específico, apenas com repouso, muita hidratação oral, medicações para diminuir o prurido e controle de sintomas como febre ou dor.
Existem medicamentos antivirais, como o tecovirimat e o cidofovir, que podem ser usados em pessoas sob risco de complicações, mas que não são facilmente disponíveis comercialmente.
E, assim como na maioria das viroses agudas, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus e o paciente ficar completamente curado, sem intervenção alguma, ou seja, tem cura para a doença. No entanto, é essencial controlar e quebrar as cadeias de transmissão por meio da identificação de casos, com orientação de isolamento, a fim de se reduzir o número total de infectados. (Via: Folhapress)