Segmento que deu uma boa votação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, os evangélicos viraram alvo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No sentido de retomar o diálogo com essa corrente religiosa, o PT vem estudando tomar uma atitude.
Aliados de Lula, de acordo com o jornal O Globo, defendem que o futuro governo construa canais próprios de diálogo com lideranças evangélicas. Uma ideia gestada por representantes do PT e pastores que colaboraram com a campanha de Lula é criar uma secretaria de assuntos religiosos, sob o guarda-chuva de um ministério voltado para assistência social ou direitos humanos.
Além disso, outro objetivo é fomentar uma espécie de federação de igrejas independentes para driblar a dependência de pastores das maiores denominações. Uma segunda proposta seria reativar o extinto “Conselhão” com presença de representantes de religiões.
Um dos principais nomes da interlocução da campanha de Lula com religiosos e articulador da carta aos evangélicos, o ex-ministro Gilberto Carvalho tem colocado a reestruturação da relação com igrejas como um dos principais temas do futuro governo.
Na última segunda-feira (31), dia seguinte à vitória de Lula, Carvalho declarou a um podcast que será preciso “sinalizar com clareza” e ter uma “ação abrangente” com os evangélicos, e considerou o segmento crucial para “reconstruir uma ampla base popular de governo” e chegar à população mais pobre, “que está sendo cuidada pelas igrejas”.
Para Carvalho, o foco deve estar “nas pequenas igrejas, que são as que mais crescem”. Por outro lado, ele criticou a postura de grandes lideranças, como o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, a quem chamou de “useiro e vezeiro em enviar seus representantes ao Planalto” para negociar apoio nos governos Lula e Dilma.
“Erramos em atendê-lo e esquecer a base”, disse o ex-ministro.
Na sexta-feira (4), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o partido “dispensa” os acenos feitos por Macedo após a eleição e afirmou que o líder da Universal “é quem precisa pedir perdão pelas barbaridades (ditas) sobre Lula”.
Aliados de Lula, de acordo com o jornal O Globo, defendem que o futuro governo construa canais próprios de diálogo com lideranças evangélicas. Uma ideia gestada por representantes do PT e pastores que colaboraram com a campanha de Lula é criar uma secretaria de assuntos religiosos, sob o guarda-chuva de um ministério voltado para assistência social ou direitos humanos.
Além disso, outro objetivo é fomentar uma espécie de federação de igrejas independentes para driblar a dependência de pastores das maiores denominações. Uma segunda proposta seria reativar o extinto “Conselhão” com presença de representantes de religiões.
Um dos principais nomes da interlocução da campanha de Lula com religiosos e articulador da carta aos evangélicos, o ex-ministro Gilberto Carvalho tem colocado a reestruturação da relação com igrejas como um dos principais temas do futuro governo.
Na última segunda-feira (31), dia seguinte à vitória de Lula, Carvalho declarou a um podcast que será preciso “sinalizar com clareza” e ter uma “ação abrangente” com os evangélicos, e considerou o segmento crucial para “reconstruir uma ampla base popular de governo” e chegar à população mais pobre, “que está sendo cuidada pelas igrejas”.
Para Carvalho, o foco deve estar “nas pequenas igrejas, que são as que mais crescem”. Por outro lado, ele criticou a postura de grandes lideranças, como o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, a quem chamou de “useiro e vezeiro em enviar seus representantes ao Planalto” para negociar apoio nos governos Lula e Dilma.
“Erramos em atendê-lo e esquecer a base”, disse o ex-ministro.
Na sexta-feira (4), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o partido “dispensa” os acenos feitos por Macedo após a eleição e afirmou que o líder da Universal “é quem precisa pedir perdão pelas barbaridades (ditas) sobre Lula”.