A proibição também se estendeu a outros livros considerados sensíveis, como “Diário Absolutamente Verdadeiro de um Índio de Meio Expediente”, de Sherman Alexie, e “Procurando Alasca”, de John Green, conforme divulgou a Band.
A decisão de proibir a Bíblia e outros livros foi tomada com base em uma lei estadual de 2022 que exige a inclusão dos pais nas decisões sobre o que é considerado material sensível.
Segundo o pai que apresentou o pedido de proibição, a Bíblia contém casos de incesto, prostituição e estupro que são inadequados para crianças mais jovens. Ele afirmou que o livro sagrado “não tem valores sérios para menores” e é pornográfico de acordo com a nova definição adotada.
O distrito escolar também está enfrentando um possível banimento do Livro de Mórmon, que é uma escritura sagrada da religião predominante em Utah. Embora o porta-voz do distrito, Chris Williams, tenha confirmado que alguém apresentou um pedido de revisão, ele não divulgou os motivos alegados para a proibição desse livro em particular.
Decisão polêmica
A decisão de proibir a Bíblia Sagrada e potencialmente o Livro de Mórmon tem gerado intensos debates na comunidade local. Defensores da medida argumentam que é necessário proteger as crianças de conteúdos violentos e inadequados, enquanto críticos alegam que a proibição viola a liberdade religiosa e o direito à educação.
O caso também levanta questões sobre a linha tênue entre proteger os alunos e restringir a liberdade de expressão e acesso a materiais educacionais relevantes. As autoridades do distrito escolar estão enfrentando uma difícil tarefa de equilibrar essas questões delicadas e encontrar uma solução que seja satisfatória para todos os envolvidos.
Enquanto isso, a proibição da Bíblia e a possível proibição do Livro de Mórmon continuam a gerar acalorados debates sobre liberdade religiosa, censura e educação nas escolas da região de Davis.
CRÉDITOS DA MATÉRIA:
JC Concursos
....
Origem desta publicação (acessar)
Fonte da imagem que ilustra a matéria (acessar)