O pai que quer acolher o monstro que matou sua filha em nome de ideologia


O pai que quer acolher o monstro que matou sua filha em nome de ideologia

Ari Friedenbach é um ativista contra a redução da maioridade penal e contra a pena de morte. Ari Friedenbach teve a filha morta, brutalmente estuprada e torturada por dias na frente de seu namorado por um monstro de 16 anos — de apelido Champinha.

Ari Friedenbach quer soltar este monstro após vinte anos de reclusão. O monstro é um caso clássico de uma pessoa irrecuperável. Um psicopata clássico, sem compaixão, sádico, cruel, que solto provavelmente iria cometer outras monstruosidades. Ari, o pai da menina torturada, estuprada e morta, talvez sofra de ideopatia.

Não é nem o caso de um pai perdoar o assassino da própria filha. É o caso de um pai querer soltar um monstro assassino e estuprador que pode assassinar e estuprar e torturar outras filhas de outros pais.

“A gigantesca maioria das pessoas que tenham sido abusadas e estupradas não se torna abusador ou estuprador ou torturador.”

A ideopatia que parece ter acometido o pai de Liana Friedenbach é aquela chamada progressismo, que crê que todo bandido é uma vítima social. Está ideopatia não reconhece a índole nem a maldade humana. Esta ideopatia cega para o fato de que a maioria gigantesca de pessoas pobres Brasil ou mesmo que tenha sofrido abusos, exclusão social ou outros males pessoais ou injustiças sociais, não se transformam em assassinos ou criminosos torturadores.

A maioria pobre no Brasil trabalha e é honesta, a despeito das condições difíceis de vida. A gigantesca maioria das pessoas que tenham sido abusadas e estupradas não se torna abusador ou estuprador ou torturador. Apenas as pessoas mortas, como Liana Friedenbach, não podem se tornar nada depois de mortas. 

Mas os pais, parentes, amigos destas pessoas mortas por assassinos cruéis podem lutar pela punição de seus assassinos. Não por uma questão de vingança, mas de justiça e de misericórdia. Misericórdia de outras vítimas inocentes que possam estar à deriva e em consequente perigo diante da leniência em relação à monstros à solta.

A ideopatia que acomete o pai de Liana é a mesma responsável pela tentativa de desencarceramento em massa de assassinos, pedófilos, traficantes, estupradores. É a mesma responsável pelo movimento antimanicomial, que solta psicopatas e toda sorte de pessoas perigosas à sociedade por achar que há uma doença social coletiva que exclui pessoas que têm distúrbios psicológicos ou mesmo que exclui pessoas como problemas morais. 

Esta ideopatia que acomete Ari, pai de Liana, morta e estuprada, não reconhece o mal e relativiza a responsabilidade pessoal do criminoso ou mesmo relativiza a doença mental de alguém que não tem noção de bem ou mal. Esta relativização de bem e mal gera o mal absoluto à espreita de uma vítima inocente como a filha de Ari Friedenbach.

“Uma sociedade acuada por monstros agiria em legítima defesa se desse a pena capital a monstros irrecuperáveis como Champinha”

Ari Friedenbach, ativista da liberdade para o monstro que matou sua própria filha, é também vítima de doutrinação ideológica. Costuma-se chamar de Síndrome de Estocolmo uma patologia que acomete sequestrados em cativeiro que começam a sentir afeto por seus sequestradores. Ari parece não perceber que a ideopatia que tomou conta de si não é a uma forma de misericórdia pelo assassino de sua filha ou de criminosos em geral. 

Seu desejo de liberdade a monstros como Champinha geraria maiores crimes. Geraria a liberdade de outros monstros. Ari parece estar mais preocupado com o discurso de Bolsonaro que queria pena de morte para o monstro Champinha. Talvez um cristão enganado clamasse pelo mandamento “não matarás’’. Um mandamento baseado numa tradução errada da Bíblia: o correto seria “não assassinarás”. Em legítima defesa, a Bíblia não condena a morte de alguém. Uma sociedade acuada por monstros agiria em legítima defesa se desse a pena capital a monstros irrecuperáveis como Champinha.

Ari Friedenbach, o homem que quer acolher em sociedade o assassino de sua própria filha talvez creia no maior mito progressista: a ideia do bom selvagem de Rousseau, o pai do identitarismo moderno. Segundo este pressuposto, o homem nasceria bom e a sociedade o corromperia sempre. Então a maldade humana não existiria, e tudo que uma pessoa má faz seria consequência dos males que a civilização lhe fez, cabendo a esta civilização sanar o mal que fez a um estuprador, a um assassino, a um torturador. É a lógica da esquerda: a lógica da inversão moral que pune o inocente pelo crime dos maus.

Talvez Ari devesse meditar sobre o pecado capital, o mito bíblico que diz que todos nascemos maus e podemos chegar à bondade através do mútuo reconhecimento de nossa bondade e que possamos chegar ao bem tentando resgatar nosso semelhante de sua maldade intrínseca. Assim, nos reconhecemos moralmente miseráveis e ajudando ao próximo, escapamos de nossa maldade. 

Mas ao não compreender a maldade como ela se coloca é querer redimir a maldade de um culpando todos em redor, Ari está exercendo o mal por meios turvos. Não reconhecer a realidade é o princípio do mal. Querer fazer o bem soltando o monstro assassino irrecuperável de sua filha é exercer o mal à sociedade pensando que estava fazendo o bem. Que Ari Friedenbach pense nas suas ações equivocadas em nome do mal que vitimou sua filha e sua família. Que Ari pense em suas ações equivocadas que podem fazer tanto mal à toda a sociedade e humanidade em seu redor.

POR:
Adrilles Jorge - Revista Oeste
Origem desta publicação (acessar)


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