O Brasil tem em média 645 amputações de pênis a cada ano devido ao câncer no órgão, alerta um novo levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com base em dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Ministério da Saúde.
De 2013 a 2023, última década, foram registradas ao todo 6.456 amputações. O ano com mais casos do período foi 2019, quando chegou a 702, e o mais baixo foi o ano seguinte, 2020, em que o Brasil contabilizou 619 remoções do órgão.
"Os dados revelam que, infelizmente, o número de amputações no Brasil só registrou alguma queda nos dois primeiros anos da pandemia, possivelmente porque as pessoas evitavam procurar serviços médicos quando entendiam não ser urgente. Como o câncer de pênis ainda é muito pouco conhecido, e no início não dói, frequentemente é negligenciado”, afirma a urologista Karin Jaeger Anzolch, diretora de Comunicação da SBU.
Folha PEDe 2013 a 2023, última década, foram registradas ao todo 6.456 amputações. O ano com mais casos do período foi 2019, quando chegou a 702, e o mais baixo foi o ano seguinte, 2020, em que o Brasil contabilizou 619 remoções do órgão.
"Os dados revelam que, infelizmente, o número de amputações no Brasil só registrou alguma queda nos dois primeiros anos da pandemia, possivelmente porque as pessoas evitavam procurar serviços médicos quando entendiam não ser urgente. Como o câncer de pênis ainda é muito pouco conhecido, e no início não dói, frequentemente é negligenciado”, afirma a urologista Karin Jaeger Anzolch, diretora de Comunicação da SBU.