Você já pensou que eventos da Bíblia teriam uma confirmação real por datação de radiocarbono? Foi isso que cientistas descobriram. Uma investigação recente no antigo bairro da Cidade de David, em Jerusalém, apresenta uma datação mais precisa de sítios arqueológicos que combinam com eventos históricos narrados na Bíblia.
Eles englobam desde a colonização da capital israelense até sua devastação por um grande terremoto e posterior destruição pelos babilônios. Este avanço foi possível por meio de uma meticulosa análise de sedimentos de ocupações humanas e concentrações de carbono radioativo em sementes carbonizadas.
Um total de 103 amostras de sementes provenientes de cinco diferentes locais dentro do antigo bairro em Jerusalém, ao sul do Monte do Templo, foram minuciosamente examinadas.
A abordagem que a equipe adotou foi inovadora, combinando técnicas de datação por radiocarbono com métodos analíticos conhecidos como “microarqueologia”.
Eles englobam desde a colonização da capital israelense até sua devastação por um grande terremoto e posterior destruição pelos babilônios. Este avanço foi possível por meio de uma meticulosa análise de sedimentos de ocupações humanas e concentrações de carbono radioativo em sementes carbonizadas.
Um total de 103 amostras de sementes provenientes de cinco diferentes locais dentro do antigo bairro em Jerusalém, ao sul do Monte do Templo, foram minuciosamente examinadas.
A abordagem que a equipe adotou foi inovadora, combinando técnicas de datação por radiocarbono com métodos analíticos conhecidos como “microarqueologia”.
Essa sinergia de métodos permitiu não apenas uma datação mais precisa, mas também uma compreensão mais profunda das camadas históricas presentes nos sítios arqueológicos estudados.
Assim, essa investigação não só confirma a presença de eventos da Bíblia, históricos e cruciais para a humanidade, mas também fornece um contexto temporal mais claro e detalhado para esses acontecimentos.
Essa precisão na datação é essencial para uma compreensão mais completa e precisa da história antiga da região, lançando luz sobre os eventos que moldaram não apenas Jerusalém, mas também a própria civilização que ali prosperou.
O que se descobriu?
O estudo visou estabelecer datas pertencentes a um período ancestral conhecido como “planalto de Hallstatt”, abrangendo os anos entre 770 e 420 a.C.Este exame revelou, por exemplo, novas evidências que indicam a colonização de Jerusalém entre os séculos XII e X a.C. Além disso, destaca a expansão da cidade para o oeste no século IX a.C.
Ademais, os pesquisadores identificaram vestígios de um terremoto ocorrido por volta do meio do século VIII a.C., seguido por um período de reconstrução – um evento mencionado na Bíblia, mas até então não datado.
Esse intervalo histórico culminou com a destruição babilônica em 586 a.C., também registrada nas escrituras sagradas.
Para Elisabetta Boaretto, professora de ciências arqueológicas no Instituto Weizmann de Ciência em Rehovot, Israel, e autora do estudo publicado na revista PNAS, essas descobertas oferecem uma cronologia sem precedentes da cidade antiga, proporcionando uma visão mais profunda e precisa de sua história milenar.
Eventos da Bíblia
Essa descoberta torna a História e a Arqueologia mais próximas dos estudos religiosos, ao mostrar que diversos eventos da Bíblia realmente aconteceram.A área da Teologia, por muitas vezes, recebe críticas e ceticismo sobre suas narrações. De fato, alguns acontecimentos podem parecer fantasiosos para não-crentes, mas fiéis defendem essas passagens como parte real da nossa linha do tempo.
Agora, com base nessa documentação, existe uma prova mais real e concreta de que alguns eventos realmente aconteceram. Isso porque a datação com radiocarbono não deixa os objetos e ruínas mentirem sua data. Embora exista uma aproximação da origem verdadeira, a margem de erro é consideravelmente pequena.
Desse fato, combina-se alguns fatos e acontecimentos históricos com passagens que estão mesmo na Bíblia, desde sua versão original, até as traduções que correm pelo mundo.
Esse elemento é a chave para unir religião e ciência, mostrando como ambos estão unidos e complementam suas lacunas com fatos perdidos ao longo da história.
Além disso, é o primeiro passo para descobrir mais elementos arqueológicos importantes da região de Jerusalém, podendo até mesmo comprovar outros fatos com novas descobertas.
Fonte: Olhar Digital