
O autismo é um transtorno global do desenvolvimento e possui três características fundamentais: as pessoas que têm tal transtorno são incapazes de interagir socialmente, possuem um padrão de comportamento restrito e repetitivo e têm dificuldade com a linguagem comunicacional e interação de jogos simbólicos. E mesmo sabendo o que o caracteriza, algumas coisas ainda são um mistério. Contudo, cientistas podem ter descoberto a causa do autismo.
Essa descoberta da possível causa do autismo veio através da descoberta da relação entro o risco da condição e ácidos graxos no sangue do cordão umbilical. Essa ligação entre ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) em amostras de sangue do cordão umbilical e pontuações de autismo foi analisada no estudo feito pelos pesquisadores da Universidade de Fukui. Eles fizeram essa análise em 200 crianças.
Essa descoberta da possível causa do autismo veio através da descoberta da relação entro o risco da condição e ácidos graxos no sangue do cordão umbilical. Essa ligação entre ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) em amostras de sangue do cordão umbilical e pontuações de autismo foi analisada no estudo feito pelos pesquisadores da Universidade de Fukui. Eles fizeram essa análise em 200 crianças.
Depois disso, os pesquisadores conseguiram identificar um composto específico no ácido do sangue do cordão umbilical, chamado diHETrE, e ele pode ter implicações fortes no quão grave é o TEA.
No estudo, os pesquisadores descobriram que quando os níveis de diHETrE eram mais altos isso tinha relação com dificuldades em interações sociais. Enquanto que quando esses níveis eram mais baixos eles estavam relacionados aos comportamentos repetitivos e restritivos em crianças. Além disso, eles pontuaram que a relação era mais evidente nas meninas do que nos meninos.
Possível causa do autismo

Catraca livre
Com elas, os pesquisadores fizeram a avaliação dos sintomas de TEA nessas crianças aos seis anos com a ajuda das mães. Tendo os resultados como base, eles sugeriram que fazer a medição dos níveis de diHETrE no momento do nascimento da criança pode ser uma ferramenta extremamente valiosa na prevenção do risco de uma criança desenvolver TEA.
Outro ponto ressaltado pelos pesquisadores é que fazer a inibição do metabolismo do diHETrE durante a gravidez pode ser uma forma de prevenção dos traços de TEA nas crianças. Contudo, eles não deixam de reforçar que mais estudos devem ser feitos sobre esse assunto.
Fonte: Catraca livre