Acusado é morto por multidão revoltada após crime bárbaro de criança em Tabira


Acusado é morto por multidão revoltada após crime bárbaro de criança em Tabira

Na noite desta terça-feira (18), Antônio Lopes Severo, conhecido como Frajola, foi morto por linchamento após ser retirado da custódia policial durante sua transferência. O crime ocorreu em meio a uma revolta popular que culminou na execução do suspeito.

Frajola e sua companheira, Giselda da Silva Andrade, haviam sido presos horas antes na zona rural de Carnaíba. A prisão foi resultado de uma operação conduzida por equipes do 23º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), que realizaram buscas intensas na região. A captura do casal foi possível graças ao monitoramento realizado pelo Setor de Inteligência da polícia, que rastreou Frajola por meio de seu celular. De acordo com as autoridades, ele raramente fazia ligações, o que dificultava sua localização.

O casal era apontado como responsável pelo assassinato brutal de Arthur Ramos do Nascimento, uma criança de apenas 2 anos e 11 meses. O crime, ocorrido no último domingo (16), chocou a comunidade de Tabira e mobilizou as forças de segurança. Após a captura, Frajola e Giselda foram levados para a Delegacia de Polícia de Afogados da Ingazeira, onde seriam formalizadas as providências legais.

Entretanto, durante a transferência de Frajola, uma multidão revoltada conseguiu interceptá-lo e arrancá-lo da custódia dos policiais. O homem foi brutalmente espancado até a morte. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o suspeito sem vida, apresentando sinais evidentes de traumatismo craniano.

A aglomeração de milhares de pessoas em frente à Delegacia dificultou a ação da polícia, que não conseguiu conter o linchamento. Segundo relatos, os agentes foram surpreendidos pelo tamanho e pela agressividade da multidão.

Um vídeo que circula nos grupos de WhatsApp, sugere que Arthur teria sido mantido como refém pelo casal, que supostamente exigia o pagamento de uma dívida de R$ 4 mil, possivelmente relacionada ao tráfico de drogas. A mãe da criança, identificada como Giovana, estaria trabalhando para arrecadar o valor e recuperar o filho. Infelizmente, a criança ficou nas mãos dos acusados, sendo tratada como um objeto de troca e, segundo as suspeitas, teria sofrido diversas violências antes de ser assassinada.

A polícia segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes da morte da criança. Novas informações devem ser divulgadas nas próximas horas.

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