
Na manhã desta terça-feira (18), a delegada titular da Delegacia de Polícia de Tabira, Joedna Soares, concedeu entrevista ao programa Rádio Vivo, da Rádio Pajeú, e revelou detalhes sobre o crime brutal que chocou o município no último domingo (16). A vítima, o pequeno Artur Ramos Nascimento, de apenas dois anos, foi encontrada morta com sinais de extrema violência no bairro João Cordeiro. O caso gerou grande comoção na cidade e levantou uma onda de questionamentos sobre as circunstâncias do crime.
De acordo com a delegada, a equipe policial foi acionada pelo hospital após a constatação do óbito da criança. O Instituto de Criminalística (IC) realizou a perícia no local e os primeiros levantamentos apontaram que se tratava de um caso de violência doméstica. “O principal suspeito é o casal que estava na posse da criança. Eles não são os pais biológicos”, afirmou Joedna.
A investigação apurou que a mãe da criança, identificada como Giovana, deixou Artur sob os cuidados do casal em dezembro, quando viajou para João Pessoa, e deveria retornar ao final de fevereiro. No entanto, recebeu a trágica notícia antes de regressar. Além dos sinais evidentes de agressões físicas, a delegada revelou fortes indícios de violência sexual. “Inicialmente, a perícia não havia confirmado, mas conversando informalmente com o perito, realmente há indícios de que a criança sofreu abuso sexual”, revelou.
Depoimentos confirmam rotina de maus-tratos
A delegada também informou que a mãe de Artur já prestou depoimento, assim como testemunhas, incluindo os filhos do casal suspeito. “Os menores confirmam que os responsáveis pela morte da criança são o casal, que atualmente está foragido”, destacou. Além disso, os depoimentos revelaram que a criança era constantemente espancada. “O que aconteceu no domingo foi apenas o ápice. Artur já sofria maus-tratos rotineiramente”, lamentou a delegada.
Sobre a responsabilidade da mãe, Joedna Soares fez críticas contundentes. “Ela tinha parentes na cidade, uma tia professora e uma avó. É uma pergunta que se faz naturalmente: por que entregar a criança a terceiros?”, questionou. A delegada também revelou que tanto a mãe quanto a cuidadora da criança eram usuárias de drogas e se conheciam desse meio. “A mãe alegou que via o filho por chamadas de vídeo e fotos e não percebeu sinais de maus-tratos, exceto um machucado no queixo, que foi justificado como resultado de uma queda”, acrescentou.
Buscas pelos suspeitos continuam
A polícia segue mobilizada na busca pelo casal suspeito. Segundo a delegada, diversas denúncias sobre o paradeiro dos foragidos têm sido recebidas. “Ontem passamos o dia checando informações, inclusive em cidades vizinhas. O Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) esteve em Tabira durante todo o dia e seguimos na investigação. O mandado de prisão foi expedido rapidamente pelo Ministério Público, e agora estamos no trabalho de formiguinha para capturá-los”, declarou.
O caso continua em investigação, e a expectativa é que os suspeitos sejam presos nos próximos dias. A população de Tabira segue em luto e clama por justiça pela vida brutalmente interrompida do pequeno Artur Ramos Nascimento. As informações para construção desta matéria são via blog do Nill Júnior / Rádio Pajeú.
De acordo com a delegada, a equipe policial foi acionada pelo hospital após a constatação do óbito da criança. O Instituto de Criminalística (IC) realizou a perícia no local e os primeiros levantamentos apontaram que se tratava de um caso de violência doméstica. “O principal suspeito é o casal que estava na posse da criança. Eles não são os pais biológicos”, afirmou Joedna.
A investigação apurou que a mãe da criança, identificada como Giovana, deixou Artur sob os cuidados do casal em dezembro, quando viajou para João Pessoa, e deveria retornar ao final de fevereiro. No entanto, recebeu a trágica notícia antes de regressar. Além dos sinais evidentes de agressões físicas, a delegada revelou fortes indícios de violência sexual. “Inicialmente, a perícia não havia confirmado, mas conversando informalmente com o perito, realmente há indícios de que a criança sofreu abuso sexual”, revelou.
Depoimentos confirmam rotina de maus-tratos
A delegada também informou que a mãe de Artur já prestou depoimento, assim como testemunhas, incluindo os filhos do casal suspeito. “Os menores confirmam que os responsáveis pela morte da criança são o casal, que atualmente está foragido”, destacou. Além disso, os depoimentos revelaram que a criança era constantemente espancada. “O que aconteceu no domingo foi apenas o ápice. Artur já sofria maus-tratos rotineiramente”, lamentou a delegada.
Sobre a responsabilidade da mãe, Joedna Soares fez críticas contundentes. “Ela tinha parentes na cidade, uma tia professora e uma avó. É uma pergunta que se faz naturalmente: por que entregar a criança a terceiros?”, questionou. A delegada também revelou que tanto a mãe quanto a cuidadora da criança eram usuárias de drogas e se conheciam desse meio. “A mãe alegou que via o filho por chamadas de vídeo e fotos e não percebeu sinais de maus-tratos, exceto um machucado no queixo, que foi justificado como resultado de uma queda”, acrescentou.
Buscas pelos suspeitos continuam
A polícia segue mobilizada na busca pelo casal suspeito. Segundo a delegada, diversas denúncias sobre o paradeiro dos foragidos têm sido recebidas. “Ontem passamos o dia checando informações, inclusive em cidades vizinhas. O Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) esteve em Tabira durante todo o dia e seguimos na investigação. O mandado de prisão foi expedido rapidamente pelo Ministério Público, e agora estamos no trabalho de formiguinha para capturá-los”, declarou.
O caso continua em investigação, e a expectativa é que os suspeitos sejam presos nos próximos dias. A população de Tabira segue em luto e clama por justiça pela vida brutalmente interrompida do pequeno Artur Ramos Nascimento. As informações para construção desta matéria são via blog do Nill Júnior / Rádio Pajeú.