
A orientação da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantenha o ritmo de discursos e entrevistas, mesmo cometendo gafes e soltando frases controversas quase que diariamente. O Poder360 apurou que a avaliação do órgão é que o benefício de ele se comunicar diretamente com as pessoas vale o custo das controvérsias. Pesquisas recentes sobre a avaliação do governo não indicam isso.
O petista acumula ao menos 23 frases controversas em 2 meses. O período compreende a influência do novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, que propôs uma nova estratégia de comunicação: que o petista fale mais em rádios e fale sobre os feitos do governo.
Em entrevista às rádios baianas Metrópole e Sociedade da Bahia, Lula disse que uma das maneiras de “controlar os preços” dos alimentos é a população não comprar o que está caro. “Se você vai ao supermercado em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra”, instruiu.
A oposição se municiou da declaração e aproveitou para fazer críticas. Congressistas como Gustavo Gayer (PL-GO), Sérgio Moro (União Brasil-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usaram o X (ex-Twitter) para usar a frase contra o presidente.
Como fala mais, o petista acaba virando alvo, mais facilmente, quando fala algo fora do esperado. Tudo isso em meio ao pior momento da avaliação do mandato de Lula.
Ainda assim, ministros e o próprio presidente minimizam o resultado. Pesquisa DataFolha divulgada em 14 de fevereiro mostrou que 41% dos brasileiros avaliam o governo como “ruim” ou “péssimo”. Do outro lado, só 24% afirmaram que consideram o trabalho do governo como “bom” ou “ótimo”, enquanto 32% avaliaram a administração petista como “regular” e 2% não souberam responder.
A comunicação do petista tenta passar a impressão de que não se importa com os números da avaliação de Lula. Vende a versão de que a eleição está distante e que não há preocupação com isso, já que as pesquisas são apenas um “retrato do momento”.
Isso se reflete nos comentários públicos do presidente, como em 6 de fevereiro, quando disse que não se deve levar as pesquisas tão a sério.
“[Estamos] muito distantes do processo eleitoral para ficar discutindo pesquisa. Se vai ganhar, se vai perder. Se é rejeitado, se é aceito. Nós temos de dar tempo ao tempo, porque a pesquisa de verdade começa a fazer efeito a partir do momento em que a campanha começa e as pessoas vão para a televisão fazer debate”, declarou Lula em entrevista a rádios baianas.
Neste contexto, a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode dar tempo para o governo avaliar o efeito real que o episódio terá sobre o eleitorado de centro e de direita. Ou seja, a ideia é ter cautela com o assunto para que a reação não tenha efeitos negativos sobre o governo.
Até porque há uma possibilidade de parte desse grupo pouco simpático a Lula começar a ficar ainda mais antigoverno por causa do processo contra Bolsonaro.
O petista acumula ao menos 23 frases controversas em 2 meses. O período compreende a influência do novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, que propôs uma nova estratégia de comunicação: que o petista fale mais em rádios e fale sobre os feitos do governo.
Em entrevista às rádios baianas Metrópole e Sociedade da Bahia, Lula disse que uma das maneiras de “controlar os preços” dos alimentos é a população não comprar o que está caro. “Se você vai ao supermercado em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra”, instruiu.
A oposição se municiou da declaração e aproveitou para fazer críticas. Congressistas como Gustavo Gayer (PL-GO), Sérgio Moro (União Brasil-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usaram o X (ex-Twitter) para usar a frase contra o presidente.
Como fala mais, o petista acaba virando alvo, mais facilmente, quando fala algo fora do esperado. Tudo isso em meio ao pior momento da avaliação do mandato de Lula.
Ainda assim, ministros e o próprio presidente minimizam o resultado. Pesquisa DataFolha divulgada em 14 de fevereiro mostrou que 41% dos brasileiros avaliam o governo como “ruim” ou “péssimo”. Do outro lado, só 24% afirmaram que consideram o trabalho do governo como “bom” ou “ótimo”, enquanto 32% avaliaram a administração petista como “regular” e 2% não souberam responder.
A comunicação do petista tenta passar a impressão de que não se importa com os números da avaliação de Lula. Vende a versão de que a eleição está distante e que não há preocupação com isso, já que as pesquisas são apenas um “retrato do momento”.
Isso se reflete nos comentários públicos do presidente, como em 6 de fevereiro, quando disse que não se deve levar as pesquisas tão a sério.
“[Estamos] muito distantes do processo eleitoral para ficar discutindo pesquisa. Se vai ganhar, se vai perder. Se é rejeitado, se é aceito. Nós temos de dar tempo ao tempo, porque a pesquisa de verdade começa a fazer efeito a partir do momento em que a campanha começa e as pessoas vão para a televisão fazer debate”, declarou Lula em entrevista a rádios baianas.
Neste contexto, a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode dar tempo para o governo avaliar o efeito real que o episódio terá sobre o eleitorado de centro e de direita. Ou seja, a ideia é ter cautela com o assunto para que a reação não tenha efeitos negativos sobre o governo.
Até porque há uma possibilidade de parte desse grupo pouco simpático a Lula começar a ficar ainda mais antigoverno por causa do processo contra Bolsonaro.
Poder360