
Débora ficou conhecida, por ter escrito, com batom, a frase “perdeu, mané”, na Estátua da Justiça, em frente ao STF, durante o 8 de janeiro.
“A defesa ingressará, imediatamente, com um pedido de liberdade para que Débora seja solta com a máxima urgência, enquanto o processo segue seu curso regular”, informaram os advogados da cabeleireira, em nota obtida em primeira mão por Oeste. “Manter Débora presa sem uma decisão definitiva, quando sequer há previsão de retomada do julgamento, afronta os princípios constitucionais da razoável duração do processo e da presunção de inocência.”
Conforme os advogados, “o prolongamento desse quadro é inaceitável”. “Afinal, será que em mais de dois anos de tramitação processual não houve tempo suficiente para que os autos fossem analisados?”, interpelou a defesa.
Prisão preventiva de Débora dos Santos completa dois anos
No dia 17, a prisão preventiva de Débora completou dois anos.
Por mais de 12 meses, a cabeleireira ficou presa sem denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR só formalizou a acusação, em 7 de julho de 2024, depois de Oeste revelar que a mulher estava atrás das grades sem queixa da Procuradoria.
Até
hoje, a defesa da cabeleireira tem apresentado pedidos de prisão
domiciliar para Débora, por ela ser mãe de dois menores. Relator do caso
no STF, Alexandre de Moraes, contudo, vem negando as solicitações, sob
pretexto de Débora apresentar “periculosidade social”.
Cristyan Costa / Revista Oeste