
Uma pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha na noite desta sexta-feira (26) expõe um cenário de desalinhamento entre a autodeclaração ideológica dos brasileiros e o apoio a lideranças políticas nacionais. O levantamento aponta que uma parcela significativa de eleitores que se identificam como petistas ou bolsonaristas adota posições ideológicas que, em tese, não correspondem aos campos políticos associados a esses líderes.
De acordo com os dados, 34% dos entrevistados que se dizem petistas afirmam se identificar com a direita ou centro-direita. No sentido inverso, 14% dos bolsonaristas declaram afinidade com a esquerda ou centro-esquerda, revelando um quadro de sobreposição ideológica no eleitorado.
Para medir a identificação com líderes políticos, o Datafolha solicitou que os participantes se posicionassem em uma escala de 1 a 5, em que 1 representava o bolsonarismo e 5 o petismo. Foram classificados como bolsonaristas os que marcaram 1 ou 2, como petistas os que escolheram 4 ou 5, enquanto o número 3 indicou posição neutra.
Já a autodefinição ideológica foi aferida em uma escala de 1 a 7. Os entrevistados que marcaram 1 ou 2 foram considerados de esquerda; 3, de centro-esquerda; 4, de centro; 5, de centro-direita; e 6 ou 7, de direita.
O cruzamento dos dados mostra que, entre os petistas, 47% se identificam como de esquerda ou centro-esquerda, 9% se colocam no centro e outros 9% afirmaram não saber como se classificar. Entre os bolsonaristas, a maioria — 76% — se declara de direita ou centro-direita, enquanto 8% se dizem de centro e 2% não souberam responder.
Os números evidenciam a complexidade do comportamento político no Brasil e indicam que a adesão a lideranças não está, necessariamente, vinculada a uma identidade ideológica rígida, reforçando a fluidez e as contradições presentes no atual cenário político nacional.
De acordo com os dados, 34% dos entrevistados que se dizem petistas afirmam se identificar com a direita ou centro-direita. No sentido inverso, 14% dos bolsonaristas declaram afinidade com a esquerda ou centro-esquerda, revelando um quadro de sobreposição ideológica no eleitorado.
Para medir a identificação com líderes políticos, o Datafolha solicitou que os participantes se posicionassem em uma escala de 1 a 5, em que 1 representava o bolsonarismo e 5 o petismo. Foram classificados como bolsonaristas os que marcaram 1 ou 2, como petistas os que escolheram 4 ou 5, enquanto o número 3 indicou posição neutra.
Já a autodefinição ideológica foi aferida em uma escala de 1 a 7. Os entrevistados que marcaram 1 ou 2 foram considerados de esquerda; 3, de centro-esquerda; 4, de centro; 5, de centro-direita; e 6 ou 7, de direita.
O cruzamento dos dados mostra que, entre os petistas, 47% se identificam como de esquerda ou centro-esquerda, 9% se colocam no centro e outros 9% afirmaram não saber como se classificar. Entre os bolsonaristas, a maioria — 76% — se declara de direita ou centro-direita, enquanto 8% se dizem de centro e 2% não souberam responder.
Os números evidenciam a complexidade do comportamento político no Brasil e indicam que a adesão a lideranças não está, necessariamente, vinculada a uma identidade ideológica rígida, reforçando a fluidez e as contradições presentes no atual cenário político nacional.


