Pesquisa realizada pelo Instituto Promundo, uma ONG que estuda questões de gênero desde 1997, fez um levantamento alarmante no país. Problemas como pobreza e violência estão disparando o número de casamento entre crianças.
Segundo o Censo 2010, 88 mil crianças com idades entre 10 e 14 anos já estavam casadas pelo Brasil. Quando se analisa a faixa etária de 15 a 17 anos, o número de uniões dispara para 567 mil.
Diante destes dados, pesquisadores viajaram até o Pará e ao Maranhão, onde o casamento infanto-juvenil é comum, na tentativa de coletar mais informações sobre o problema.
Ao todo foram entrevistadas 60 pessoas, garotas entre 12 a 18 anos e seus maridos, todos com mais de 20 anos. Além deles, parentes das crianças e funcionários da rede de proteção à infância e adolescência no país também participaram da pesquisa.
Logo os pesquisadores averiguaram que o casamento infantil no Brasil se difere em muito das uniões arranjadas em países da África e da Ásia, onde jovens são prometidas pelas suas famílias a casar com desconhecidos.

Um dos piores problemas do Brasil em relação ao estado de sua população carcerária são os custos que batem de frente com a falta de recursos. Tendo isso em vista, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) quer mudar a forma de administração dos presídios.
Em novo projeto de lei, apresentado no início de setembro, o senador propõe que todo detendo que tiver condições financeiras pague durante seu período atrás das grades. Ou seja, o próprio preso seria responsável por arcar com custos que hoje pertencem ao Estado.
“Nosso sistema penitenciário tem um monte de dificuldades, além da superlotação. Então eu acho que aquele que for preso e tiver condições financeiras, ele tem de pagar a estadia dele, a manutenção. Isso custa caro, é muito caro mesmo manter uma pessoas presa”, comentou Waldemir à Rádio Senado.

Encerrada em agosto deste ano, a CPI do Sistema Carcerário constatou a situação extremamente complexa e difícil das cadeias no Brasil. Nela, Moka discursou sobre a Lei 7210, de 11 de julho de 1984, a Lei de Execução Penal, que segundo ele torna a gestão de presídios no país quase impossível.
“Somente transferindo para o preso o custo de sua manutenção no presídio é que o sistema penitenciário poderá melhorar e, ao mesmo tempo, por via oblíqua, proporcionar destinação de mais recursos para outras áreas, como serviços públicos de saúde e educação”, explica trecho do projeto.
O preço de um presidiário no Brasil varia entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil por mês, de acordo com o estado em questão. Moka ainda enxerga, além do viés econômico, um lado pedagógico em sua proposta. Para ele, os detentos, ao sentirem no próprio bolso o preço da prisão, poderiam evitar crimes futuros.
Enviado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o projeto de Waldemir Moka aguarda por emendas antes de ser votado pela Casa.

Uma repórter cinematográfica de uma rede de TV nacionalista da Hungria foi flagrada dando uma rasteira em um pai e seu filho que passavam pelo cordão de Röszke, perto da fronteira com a Sérvia. Pai e filho são imigrantes refugiados tentando entrar no país europeu.

Petra foi flagrada mais de uma vez chutando imigrantes na fronteira. (Reprodução)
A jornalista Petra Lázló, que trabalhava para o canal N1TV, é vista ainda em outro momento tentando dar um chute em uma menina que corria de mãos dadas com outro homem.
O primeiro vídeo (assista abaixo) foi publicado na tarde da última terça-feira (8) pelo repórter alemão Stephan Richter, da rede RTL, que está no local cobrindo as ondas migratórias no leste da Europa.

IGUARACY - O maestro ergue a mão e os músicos posicionam os instrumentos, com os olhos dividindo a atenção entre a partitura e o regente. Trombones e trompetes rasgam o ar, fazendo soar o primeiro acorde. Enquanto isso, bumbos e caixas ditam o ritmo da música, em um arranjo que mistura o tradicional com o contemporâneo, o clássico com o pop, o civil com o militar. Em formação, o grupo começa a marchar, mantendo viva uma tradição só lembrada pela população nesta época do ano: avança a banda marcial.

Banda da Escola Dr. Diomedes

No Vale do Alto Pajeú, Iguaracy – Pernambuco é um exemplo de cidade que abriga bandas marciais escolares ou municipais, conjuntos musicais que se destacam nos desfiles da cidade e da região. Nas músicas que executam, carregam algo que vai além do símbolo cívico: buscam a manutenção do ensino musical desde a base da educação. Para que a tradição não caia no esquecimento, os responsáveis pelas bandas trabalham com a paixão de crianças e adolescentes pela música instrumental, renovando os repertórios e adaptando sucessos recentes ao estilo das bandas de origem militar.

Banda da Escola Rosete

Historicamente a música é um elo de comemoração das civilizações. No caso da música marcial, houve uma grande popularização no pós-guerra. O movimento se consolidou com os soldados na concentração, tendo a percussão como fio condutor. Depois disso, foram introduzidos instrumentos melódicos. O repertório, que começou com hinos e canções militares, se popularizou ao longo do tempo.

Para manter interesse da nova geração, bandas escolares e municipais atualizam repertórios e unem o tradicional ao pop

Dos quarteis às escolas
O movimento das bandas marciais cresceu no país com base na ideia de nacionalismo, principalmente em alusão ao dia da independência. As bandas são inspiradas nos conjuntos dos quarteis. Com o tempo, alguns municípios e escolas começaram a criar suas bandas marciais para desfilarem, principalmente no 7 de setembro. Hoje, porém, o principal objetivo é a formação musical.

Corpo Coreográfico

A música é um difusor de qualidade de vida e uma grande ferramenta pedagógica e de equilíbrio emocional. E mais do que isso, ela tem esse papel de quebrar barreiras. Há 20 anos, se questionava se rock poderia ser tocado por uma orquestra. Hoje, grandes movimentos musicais da atualidade como funk, reggae e hip-hop também são questionados, mas acredito que serão músicas adaptadas para orquestras no futuro.

Parabéns a todas as escolas participantes das comemorações no Município de Iguaracy. E ao Governo Municipal, através de suas secretarias, pelo incentivo e apoio a projetos tão importantes na formação de seus cidadãos.

Banda Marcial da Escola Judite Bezerra

Banda da Joaquim Alves

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Como de costume, na tarde da última segunda-feira, 07 de setembro, o Governo de Iguaracy, encerrou oficialmente as comemorações alusivas à independência do Brasil 2015, em solenidade de arriamento dos pavilhões no distrito de Jabitacá.

Os arriamentos das bandeiras foram realizados pelo prefeito Francisco Dessoles, que foi responsável por baixar o pavilhão Nacional, pelo vice-prefeito Luíz Ferreira, responsável pela bandeira do Estado da Pernambuco e, por último, o vereador Amaury Torres que baixou a bandeira do município de Iguaracy.

Além das autoridades acima citadas, se fizeram presentes ainda, na cerimônia, o Secretário de Educação, Williams Siqueira, a Secretária de Administração, Shirley Coelho,o Secretário de Obras, Rodolfo, o Secretário de Cultura, Roberto Murilo, a Primeira Dama, Verônica Véras, o vereador Leonardo Magalhães, o ex vereador Zé Carlos dos correios, representantes de entidades municipais e outras autoridades.

O desfile passou pelas principais ruas de Jabitacá

A cerimônia que aconteceu em frente ao escritório distrital (Subprefeitura) e também contou com a presença de diretores, professores e alunos da rede Municipal e Estadual de ensino e pessoas da comunidade. Um grande público local compareceu.

Em um breve discurso de agradecimento, o prefeito parabenizou a todos os envolvidos nas comemorações realizadas no Município. "Parabenizar a todo o povo de Iguaracy, especialmente a juventude, as crianças, os professores, diretores de escola. Quero agradecer pela participação. Foi uma das maiores que nós tivemos em eventos cívicos. Parabenizar a todos e agradecer por esta demonstração de afeto pela nossa pátria. Por mais que tenhamos dificuldade, não podemos deixar arrefecer o amor pelo nosso Brasil. Viva o Brasil. Viva o povo de Jabitacá. Viva Iguaracy", disse.

Após a solenidade aconteceu o desfile cívico. De Jabitacá participaram as escolas: EREM Joaquim Alves de Freitas e Professora Judite Bezerra. De Iguaracy, a banda marcial da Escola Diomedes. Cada instituição agrega e dá brilho ao tradicional evento. Bandas Marciais, cartazes, bandeiras e dezenas de alunos, deram vida a mais um lindo desfile.

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Escola Rosete apresentou projeto desenvolvido com os alunos

O dia 7 de setembro foi comemorado com grande desfile em Iguaracy. Três escolas da Rede Municipal e duas da Rede Estadual desfilaram e ajudaram a fazer um dos melhores desfiles dos últimos tempos na cidade. Este ano a Secretaria de Educação abriu uma exceção na realização do tradicional Desfile Cívico Escolar que sempre acontece no Dia da Independência, dia 7 de setembro. O desfile foi realizado também no dia 6 de setembro, com a participação das escolas dos distritos de Irajaí e Caatingueira.

A data ficou por marcada por momentos únicos. Isso revela ainda que a principal proposta não é apenas comemora o Dia da Pátria, mas, principalmente, oferecer aos pais, mães e parentes dos alunos, e o público em geral, uma aula pública sobre Civismo e Educação.

Participaram dos desfiles na sede as escola municipais: Dr. Diomedes Gomes Lopes, Professora Judite Bezerra (Jabitacá) e Nações Unidas (Bairro do Campo). Da rede estadual, a EREM Professora Rosete Bezerra de Souza e a EREM Joaquim Alves de Freitas de Jabitacá. Veja o show de imagens registrado por nossa equipe: Veja o show de imagens registrado por nossa equipe:

Alunos em protesto pacífico, pediram mais apoio das autoridades para o esporte e defesa das minorias sociais

 

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Sou novamente candidato ao cargo de conselheiro tutelar em Iguaracy, porque vejo que ainda tenho muito a contribuir com este órgão tão importante para a nossa comunidade e principalmente para as nossas crianças e adolescentes. Meu primeiro mandato começou a no ano de 2000 quando passou a funcionar pela primeira vez o órgão em nosso município e de lá para cá, neste ano de 2015, já se completam 16 anos de sua implantação e funcionamento, aos quais, 10 destes anos, estive a serviço do CONTI (Conselho Tutelar de Iguaracy) e pela capacidade de liderança, durante todo este tempo estive a frente dos trabalhos do órgão como coordenador.

Veja abaixo uma pequena retrospectiva das ações deste último mandato 2012-2015, a serviço do CONTI :

Um dos principais parceiros de qualquer conselho tutelar são as Polícias Militar e Civil. Nestes últimos anos foram muitas ações e aventuras em companhia destes dois órgãos. Infelizmente, não faltou inúmeros casos de violência e todo tipo de abusos em nosso município. Como coordenador do CONTI, sempre busquei primar para que a justiça fosse feita e que os direitos violados fossem restabelecidos com a máxima urgência e seriedade, mesmo que para isso, tenha precisado usar da força policial em alguns momentos quando foi necessário.

Um bom conselheiro tutelar é antes de tudo um educador, tem que estar preparado e apto para desempenhar este papel de instrutor e formador de opinião. Tenho buscado cada vez mais me especializar na área da infância e da juventude e de como trabalhar as famílias em situações de risco e com direitos negados, ameaçados ou violados. Além de gostar de pesquisar sobre o assunto,  tenho em meu histórico a participação em várias conferências, cursos e capacitações, e todo este conhecimento aprendido e que foi também conquistado através de inúmeras experiências, tenho procurado repassar aos órgãos através de palestras e orientações sempre que convidado.

Durante este mandato, juntamente com meus colegas conselheiros, visitamos praticamente todas as localidades do município. Foram centenas de casos atendidos, resolvidos, representados e acompanhados. Como não possuímos veículo próprio, recorremos ao poder público para locação dos veículos na hora das necessidades, porém, em várias situações de urgência, principalmente a noite e fora de hora, sempre estive de prontidão e também nunca recusei de usar meu próprio meio de locomoção a serviço do CONTI.

Presente e atuante, sempre que convidado, fiz questão de participar da maioria dos movimentos sociais e das campanhas educativas ocorridas no município e que são de interesse do público infantojuvenil.

Acredito que a prevenção ainda é o melhor remédio para coibir a violação de direitos, infelizmente, devido a grande demanda de casos registrados e que necessitam de atenção e acompanhamento, um conselho tutelar estar mais para delegacia de polícia do que para órgão de prevenção. Mesmo assim, para nós é um imenso prazer participar das palestras nas escolas e nas comunidades. Espero neste novo mandato, se for eleito, poder desempenhar este papel com mais frequência nas unidades escolares juntamente com professores, pais e alunos. 

Todos os eventos municipais tenho feito questão de estar prestigiando juntamente com os demais colegas conselheiros. Geralmente, ficamos em um local reservado a disposição da população e da polícia quando necessário.

Parcerias foram e estão sendo feitas com órgãos municipais, regionais e estaduais para uma melhor garantia dos direitos das crianças e adolescentes de nosso município. Um dos maiores parceiros que temos é o Ministério Público e que tem nos auxiliado nos momentos mais difíceis. Sempre que necessário, mantemos contato com conselhos de outras localidades para a resolução dos casos.

Sempre que possível, como representante do CONTI, tenho participado dos eventos e conferências municipais, porém, não é algo que faço com frequência, mas não é porque não gosto, é pela falta de tempo mesmo. Infelizmente, um conselho tutelar requer outras atenções mais imediatas.

A sede do conselho tutelar em Iguaracy é bastante movimentada, principalmente, nos dias de atendimento da Defensora Pública Drª Cristina, que geralmente ocorre às quintas-feiras. Graças a prática de digitação e longa experiência fazendo relatórios e ofícios como presidente do CONTI,  tenho sido muito utilizado na elaboração dos documentos e relatórios que são necessários para instruir os processos conduzidos pela defensoria.

Buscando constar no calendário municipal, o “DIA MUNICIPAL DE COMBATE A VIOLÊNCIA SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES”, foi encaminhado por minha autoria ao prefeito do município, Francisco Dessoles Monteiro, uma sugestão para criação de uma lei municipal com o dia 06 de OUTUBRO de 2002, data que ocorreu o cruel estupro seguido de morte ao qual foi vítima uma adolescente iguaraciense, de 14 anos de idade, por nome SILENE SOUZA GOMES. Considerando a importância de se trabalhar o tema conforme a nossa realidade e de uma forma mais abrangente dentro das escolas e das comunidades, a data terá como objetivo principal sensibilizar, mobilizar, informar e convocar a população e órgão públicos de nosso município para assumir o compromisso de participar desta luta, realçando principalmente o dever de denunciar fatos quando estes ocorrerem.

Tendo em vista que a detecção de vítimas de abusos e violência sexual na infância é algo que na maioria das vezes passa despercebido aos pais e responsáveis, o CONTI inovou na verificação de crianças vitimadas por abuso sexual. A ideia partiu de minha autoria com a elaboração de um passo a passo para ajudar a desvendar este tipo de violência que na minha concepção é a pior entre todas. A estratégia consta de primeiramente apresentar em cada sala de aula um vídeo que foi minuciosamente elaborado com teor educativo e atrativo para as crianças, onde se tem todas as informações necessárias sobre o que é abuso sexual. O vídeo que tem cerca de 20 minutos é envolvente e conta pequenas histórias de crianças que passam por diversos tipos de situações, e tem como um dos principais objetivos conquistar a confiança da criança abusada e incentivar a prática da denuncia. Logo após o vídeo, os conselheiros fazem uma breve explanação sobre o conselho como órgão protetor e amigo e como ápice final distribui a cada aluno uma espécie de “provinha”, que é um questionário elaborado a partir de desenhos e perguntas simples de responder, mas que pode ajudar a identificar crianças vítimas de abusos e violência sexual.

Está em fase de implantação uma importante inovação que mudará toda a estrutura de atendimento do CONTI. Trata-se de um sistema que veio melhorar em 100% a maneira de arquivar, acompanhar e atender os casos registrados no órgão. Com a implantação do novo sistema pioneiro em nossa região e que foi elaborado e desenvolvido por minha pessoa a cerca de pouco mais de um mês, agora os casos podem ser classificados por níveis de atendimento, por localidade, por direito violado, por agente violador, etc. Agora ficou bem mais fácil traçar estatísticas de atendimento (algo praticamente impossível antes) localizar um caso em meio a tantos outros, ou verificar apenas aqueles que ainda estão sem resolver ou os que estão em fase de acompanhamento. O sistema ainda dispõe de modelos para encaminhamentos, formulários e termos de conduta diversos, além de links para o Estatuto e informações para facilitar o atendimento. Para quem é ou já foi conselheiro, sabe muito bem o avanço que isto significa, além disso, todo sistema é online, e o conselheiro pode acompanhar de sua casa os casos que estão sendo registrados fora de seus plantões ou participar interagindo com os conselheiros de plantão. Todo o sistema é sigiloso e de acesso restrito. 

Este e outros motivos, fazem com que, coloque meu nome mais uma vez para a disputa de uma vaga no conselho tutelar de Iguaracy.