Teodora Maria Dantas, 39, e a filha, Keyla Beatriz, 12, acumulam água em cisterna com abertura em Palmeira dos Índios (AL)
No sertão nordestino, a falta de água nas torneiras trouxe mais que sofrimento pela seca: a proliferação do mosquito Aedes aegypti e das doenças por ele causadas. O problema está no armazenamento de água, associada à falta de estrutura dessas cidades, que normalmente não têm saneamento e contam com estruturas precárias de combate a endemias.
Em Estados como Alagoas, Bahia, Ceará e Pernambuco, são as cidades do semiárido as mais afetadas pela tríplice virose em 2015. Isso, sem contar as centenas de casos não notificados oficialmente pelas autoridades.
Em Pernambuco –Estado campeão em casos de dengue no Nordeste em 2015, com 102 mil notificações--, nas últimas oito semanas, Sanharó foi a campeã de casos: 608 em 56 dias –média de 2.477 por cada 100 mil habitantes.
Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, 80% dos focos do mosquito no Estado são encontrados em recipientes de água dentro das casas.
No semiárido, onde faltam médicos, é comum ouvir histórias de quem teve diagnóstico oficioso. "Não fui no médico, fui só ao farmacêutico e fique em casa tomando paracetamol, muito suco e repouso", disse Yan Francisco da Silva, 23, que teve chikungunya e se tratou em casa.
No sertão nordestino, a falta de água nas torneiras trouxe mais que sofrimento pela seca: a proliferação do mosquito Aedes aegypti e das doenças por ele causadas. O problema está no armazenamento de água, associada à falta de estrutura dessas cidades, que normalmente não têm saneamento e contam com estruturas precárias de combate a endemias.
Em Estados como Alagoas, Bahia, Ceará e Pernambuco, são as cidades do semiárido as mais afetadas pela tríplice virose em 2015. Isso, sem contar as centenas de casos não notificados oficialmente pelas autoridades.
Em Pernambuco –Estado campeão em casos de dengue no Nordeste em 2015, com 102 mil notificações--, nas últimas oito semanas, Sanharó foi a campeã de casos: 608 em 56 dias –média de 2.477 por cada 100 mil habitantes.
Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, 80% dos focos do mosquito no Estado são encontrados em recipientes de água dentro das casas.
No semiárido, onde faltam médicos, é comum ouvir histórias de quem teve diagnóstico oficioso. "Não fui no médico, fui só ao farmacêutico e fique em casa tomando paracetamol, muito suco e repouso", disse Yan Francisco da Silva, 23, que teve chikungunya e se tratou em casa.