Ataques fazem parte de programa sistemático de eliminação do cristianismo na Nigéria
Membros de milícias islâmicas invadiram 15 aldeias cristãs no estado de Adamawa, nordeste da Nigéria. Eles destruíram as igrejas, massacraram os moradores em uma nova onda de perseguição religiosa.
Por terem ocorrido em locais isolados, os fatos demoraram para serem expostos, mas são dezenas de mortos por jihadistas que parecem comprometidos a cumprir sua promessa de “limpar” o país de seguidores do cristianismo.
Representantes da missão Portas Abertas falaram com testemunhas. Elas contam que os responsáveis são milícias fulani. Essa é uma das maiores etnias da África, sendo majoritariamente muçulmanos. Embora o governo nigeriano venha tratando esses ataques como conflitos étnicos, existem vários relatórios que os homens estavam fortemente armados e alguns ataques tiveram cobertura de helicópteros.
Um dos homens ouvidos pela missão testemunha: “O ataque ocorreu em plena luz do dia, quando as pessoas estavam indo para a igreja. Eles perseguiram e mataram os moradores, queimaram nove igrejas e muitas casas”.
Durante anos o Boko Haram dominou o norte da Nigéria, um país onde cerca de metade da população é islâmica. Sua perseguição aos cristãos foi amplamente noticiada, com práticas que incluíam atentados, sequestros e a formação de um califado.
As milícias jihadistas fulani vêm atacando constantemente pelo leste do país, mas o governo não toma iniciativas concretas para impedir o massacre. O líder de uma das aldeias queimadas diz que o governador do estado e a polícia já demonstraram descaso pela situação.
Membros de milícias islâmicas invadiram 15 aldeias cristãs no estado de Adamawa, nordeste da Nigéria. Eles destruíram as igrejas, massacraram os moradores em uma nova onda de perseguição religiosa.
Por terem ocorrido em locais isolados, os fatos demoraram para serem expostos, mas são dezenas de mortos por jihadistas que parecem comprometidos a cumprir sua promessa de “limpar” o país de seguidores do cristianismo.
Representantes da missão Portas Abertas falaram com testemunhas. Elas contam que os responsáveis são milícias fulani. Essa é uma das maiores etnias da África, sendo majoritariamente muçulmanos. Embora o governo nigeriano venha tratando esses ataques como conflitos étnicos, existem vários relatórios que os homens estavam fortemente armados e alguns ataques tiveram cobertura de helicópteros.
Um dos homens ouvidos pela missão testemunha: “O ataque ocorreu em plena luz do dia, quando as pessoas estavam indo para a igreja. Eles perseguiram e mataram os moradores, queimaram nove igrejas e muitas casas”.
Durante anos o Boko Haram dominou o norte da Nigéria, um país onde cerca de metade da população é islâmica. Sua perseguição aos cristãos foi amplamente noticiada, com práticas que incluíam atentados, sequestros e a formação de um califado.
As milícias jihadistas fulani vêm atacando constantemente pelo leste do país, mas o governo não toma iniciativas concretas para impedir o massacre. O líder de uma das aldeias queimadas diz que o governador do estado e a polícia já demonstraram descaso pela situação.