Em 2008, o assunto passou a ganhar popularidade por causa do pastor Mark
Biltz, que é descendente de judeus. Ele afirmava que teve uma revelação
quando estava estudando as profecias sobre o Sol e a Lua desde Gênesis,
onde a Bíblia afirma que os luzeiros no céu serviriam “para sinais e
para as estações do ano”.
“O termo em hebraico implica que não é
apenas um sinal, mas um sinal da Sua vinda”, esclarece. Biltz diz ainda
que a palavra traduzida como “estações” tem o sentido de “tempo
determinado”, implicando na comemoração das festas estabelecidas por
Deus no Antigo Testamento e que seguem o calendário lunar adotado pelos
judeus.
Ele lembra de textos como Joel 2:31: “O sol se converterá em
trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e terrível dia do
SENHOR”, repetido em Atos 2:20. Também aponta para Mateus 24:29-30,
quando Jesus diz “o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz. … E
então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem” e Lucas 21:11: “haverá
também coisas espantosas, e grandes sinais do céu”.
Contudo,
uma série de quatro luas de sangue
– entre 2014 e 2015 – que coincidiram com festas do calendário bíblico,
passaram e nenhuma grande mudança foi observada em Israel.
Alerta divino
Agora,
o pastor Paul Begley voltou a tocar no assunto ao falar em vídeos no
Youtube sobre a lua de sangue e o eclipse do próximo dia 27. Ele defende
que o evento astronômico, foi predito como sinal do fim em textos de
Joel, Atos e Apocalipse.
Em um sermão de uma hora e meia de duração,
Begley enfatizou que lua de sangue, em conjunção com erupções vulcânicas
contínuas, furacões e terremotos são um alerta divino. Em especial
porque este ano Israel completou 70 anos de renascimento, o que teria um
aspecto profético.
Segundo o pastor norte-americano, a combinação de
“eventos catastróficos” acontecendo em todo o mundo está ligada ao Dia
do Juízo, mas explica que não está marcando 27 de julho como “a data do
fim do mundo”.
Oportunidade de evangelização
Ao mesmo tempo, o
apologeta Jeff Zweerink, defende que os cristãos deveriam ver esses
eventos celestes como uma oportunidade de compartilhar o evangelho.
“Deus
fez uma criação espetacular para nós contemplarmos”, disse Zweerink,
que também é astrofísico e pesquisador na Universidade UCLA.
Esses
eventos, insiste, dão aos cristãos “uma oportunidade de conversar com os
não-cristãos sobre o Evangelho e a Criação de Deus. Afinal, a Criação é
um grande testemunho”, acrescentou.
Ele diz que não ignora as
profecias, mas defende que os fenômenos naturais podem ser previstos e
explicados. “Esse é um princípio bíblico”, enfatiza Zweerink. “A
confiabilidade que Deus cumprirá Suas promessas pode ser comparada como
maneira como a Criação se comporta”. Com informações de
Express e
Christian Today
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