A juíza Fabíola Michele Muniz Mendes de Moura coninua querendo provar que realmente foi vítima de tentativa de homicídio por parte de três policiais militares que faziam sua própria segurança. Dois deles foram escalados para protegê-la mesmo tendo integrado um grupo de 19 PMs que respondem por crime de tortura em processo à época sob responsabilidade da juíza.
O inquérito contra os PMs foi arquivado, mas ela não se conformou. Diz que muita coisa está sem explicação e afirma que ainda corre risco. O Tribunal de Justiça de Pernambuco, porém, não concorda: não só lhe negou escolta como já quis aposentá-la, apesar da pouca idade: 35 anos. E tentou provar sua insanidade mental, submetendo-a a dois exames médicos. Mas os resultados mostraram que Fabíola está apta para exercer suas funções.
Até 2011, ela respondia pelo fórum de Tabira, a 405 quilômetros de Recife, no sertão do Pajeú. Lá, diz Fabíola, há muitos assassinatos que indicam a ação de grupos de extermínio. Na comarca, ela diz que recebia recados como: “diga à juíza que quem manda na cidade somos nós”. As informações são de O Globo.
A Juíza continua buscando a imprensa nacional para buscar chamar a atençaõ de seu caso. Mas não é só o Judiciário que entende ter havido exagero de sua parte. Ministério Público e a Polícia civil também não encontraram elementos de tentativa de homicídio no episódio. Os PMs garantem que vão acioná-la na Justiça, depois do arquivamento da investigação.
Por Nill Júnior